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Sorriso de Natal

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Já dizia Santa Teresa D'Ávlia "Dar um sorriso não custa nada e dá tudo"...

Neste final de ano, quando vemos muitas festas, não podemos esquecer do sorriso. Assistindo casos de família tristes na tv, percebi como alguma pessoas perdem, com o passar do tempo e o acúmulo de sofrimentos, o sorriso do rosto.

Pessoas tristes, sem sorriso no olhar e na face... e o mais incrível é que quando elas se alegram muito muito muito, acabam chorando, no lugar de sorrir...

daí fui mais além... não precisa ser suuuper necessitado... nem muito pobre para chegar a essa situação. Com o passar dos dias e dos leões que temos que vencer diariamente, às vezes esquecemos de sorrir.,, algumas pessoas ao nosso redor também o esquecem... e não nos fazem sorrir...

Acho que independente da época do ano temos sempre que sorrir e fazer sorrir... mas estamos em um momento bastante propício para gerar sorrisos...

meu conselho de natal? deixe uma caixa cheia de sorrisos e saia distribuindo por aí para fazer com que todos sorriam... seja a presença de luz e de alegria onde quer que esteja... ah... e não se esqueça de sorrir muito...

nada custa... e dá tudo!!!!

Feliz Natal!!!!

Te amo não diz tudo

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Texto de Martha Medeiros

O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato".
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.

Diário de uma larva

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Estive vasculhando umas antigas publicações minhas, e encontrei uma muito engraçada... nossa... hehehe... compartilho com você...

“Adocicado diário, você não faz idéia do que me aconteceu hoje, eis que eu estava a percorrer a saborosa poupa da manga na qual estou morando e sinto um ventinho gelado, uma claridade intensa demais; quando me dei conta, a saborosa poupa que eu percorria estava sendo ruralmente chupada por uma coisa estranha, acho que era o tal de bicho-homem. Como dizem que esse tal de bicho-homem é meio maluco, tratei de esconder-me, mas aqueles dentes ferozes mordiam e eram auxiliados por um ar muito forte que puxava tudo para dentro de sua enorme boca. Desesperei-me, comecei a fugir, mas em pouco tempo a manga que era tão linda e já estava tão minha, foi devorada. Por sorte, no último pedaço que era para ser comido, um som estranho se fez: “Ei, telefone para você!” Não sei o que isso quer dizer, mas foi minha salvação, logo que percebi que a manga fora abandonada em uma coisa toda branca, aproveitei para fugir”.
Agora está tudo bem, já consegui nova moradia, e esta é até melhor, maior e mais confortável, porém está em um lugar muito barulhento, penso que algo estranho está para acontecer. Espere! Aquele arzinho frio já chegou em mim, resfriando meu corpinho, vamos diário querido, vamos embora, antes que tudo se repita.
Como é triste a vida de uma larva sem fruta fixa; no próximo ano vou comprar uma propriedade segura”.
Esse texto foi retirado das páginas de um livrinho encontrado entre os fiapos da manga que foi minha sobremesa um dia desses!


Publicado na revista estudantil do Seminário Santo Antônio, "O Cruzado" - em 2005

Mulheres

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Volta e meia leio alguma coisa do Veríssimo... são textos ao mesmo tempo simples e surpreendentes.

Recebi um, falando sobre as mulheres, que compartilhar aqui. Para todos os homens, e mulheres também, não é fácil mas é fantástico!!!

Um homem Inteligente Falando das Mulheres

O desrespeito à natureza tem afectado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres! ‘
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

Habitat:
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a si é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

Alimentação correta:
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de si vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

Flores:
Também fazem parte de seu cardápio - mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

Respeite a natureza:
Não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

Não tolha a sua vaidade:
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.

Cérebro feminino não é um mito:
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objecto de decoração. Se se cansou de colecionar bibelôs, tente relacionar-se com uma mulher. Algumas vão mostrar-lhe que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

Não faça sombra sobre ela:
Se quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, vai apanhar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.

É, meu amigo, se acha que mulher é caro demais, vire gay.


Só tem mulher quem pode!


Luiz Fernando Veríssimo

Enem aí com as provas...

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Publicado no Blog "Giro Sustentável" - Gazeta do Povo em: 17/11/2010

Foi um divisor de opiniões... que bom... opinaram... será que teremos mais?

Muita polêmica tem sido vista nos últimos dias acerca das provas do Enem. Tem gente dizendo que não tem culpa, outros têm colocado a culpa em terceiros... Apareceram até propostas para várias provas durante o ano. “O problema dele é seu gigantismo”, “o problema é sua tentativa de unificação”, "é um trem descarrilado e sem maquinista"; enfim, opiniões existem várias, problemas também. No entanto uma coisa em meio a todo esse barulho chama atenção.

Tem gente protestando. Há estudantes fazendo isso. A capacidade de mobilização estudantil é impressionante. E a forma de fazê-lo é bastante expressiva, narizes de palhaço dizem muito sobre o sentimento de cada um diante dos acontecimentos vivenciados. O mais interessante de tudo é que as provas erradas são apenas a ponta de um iceberg.

Por detrás de uma prova com erros, que será ou não refeita, está o sonho da juventude, a evolução do país, o desenvolvimento da sociedade. Ter pessoas bem preparadas é um interesse coletivo - ou pelo menos deveria ser. O maior problema, então, não é o erro na prova, é a falta de respeito de um sistema gigantesco, com grandes exigências e fortes promessas de qualidade. Lembrar que isso não está acontecendo pela primeira vez faz crescer ainda mais a percepção ruim da forma como é tratada a educação.

Se a educação é importante o suficiente para estar em todos os belos discursos e planos de governo, não pode ser tratada desta forma. Os prejuízos causados são enormes. É assim que a promessa de futuro, a educação, cumpre seu papel? Qual o significado real da educação? E quanto a nós, como devemos nos posicionar? Qual o nosso papel?

Profissão

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Criado no siteVocê na capa de NOVA ESCOLA.


Eleições2010: Candidatos (infelizmente) eleitos

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O texto que eu venho escrever hoje se trata de um protesto. Todos os eleitores conscientes deveriam pensar um pouco sobre este texto, se é que já não estão tão indignados quanto. Aqueles que nas discussões políticas se pegam dizendo "eu anulo", "eu voto no branco", eu voto no candidato que tá ganhando"... e outras coisas, deveria parar para pensar na democracia e a força que milhares de possoas podem ter.

Muito bem, depois de cumprir o ritual de votação, e passar o dia esperando pelo resultado das apurações, não posso me furtar de ficar extremamente irritado e indignado com o que milhares de pessoas são, ou foram, capazes de fazer.

Vou começar expressando minha indignação por situações mais distantes de mim. é impressionante. Como pode? Onde estava a cabeça das 440.128 pessoas que votaram na candidata ao governo do Distrito Federal, Weslian Roriz - numa definição de um internauta, uma "Laranja Madura". Depois do debate na TV, em que ela mostrou sua total desinformação acerca do seu papel, e total incapacidade para exercer um governo, deixando claro que para todas as "promessas dela" - como se fossem - existiria uma assessoria técnica especializada para colocar em prática as ações, que ela mau sabia como fazer. E a mulher ainda vai para segundo turno!!!! Como pode !!???

Assista os melhores momentos do debate da maravilhosa candidata:



Depois, para piorar, saímos da "quase eleição" de uma burra, e vamos para a eleição de fato de uns velhacos... Onde estava a cabeças das 134.233 pessoas que deram seu voto para que o candidato Curi fosse o mais votado do Estado. É palhaçada ou o que? E as 43.035 pessoas que votaram no Nelson Justus??? Tem o que falar? EM QUE PLANETA ESSAS PESSOAS VIVEM???? Não pode ser no mesmo em que aconteceram os escândalos da assembléia. Assembléia essa, onde os eleitos estavam à frente... e se não se envolveram, pelo menos participaram por omissão!!!!!!! Como pode!!???


Sem contar o governador do Rio de Janeiro, que foi reeleito, com muitos votos à frente dos demais candidatos. O cidadão aparece denegrindo um garoto pobre, e ainda pior, na frente do presidente. O video a seguir mostra isso... e ainda pior... o presidênte mostrando sua mudanças...como pode o "pai dos pobres" agir assim??




Olha...diante de tudo que eu vi... e do que lembro da minhas aulas de latim do ensino médio, me pauto no conceito de falta de cultura e tolice. O povo que faz o que essas milhares de pessoas fizeram é um povo que não conhece as coisas de sua comunidade, mas só as de si próprio, e olhe lá... um povo que tem desconhecimento de tudo...que precisa de muita inteligência. São, pelos conceitos, milhares de IGNORANTES E IDIOTAS!!!!!

Educação em cena: Vamos Fazer Teatro?

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Publicado no Blog Giro Sustentável - Gazeta do Povo em 16/09/2010

Alunos do projeto, em cena: teatro pode ser um poderoso aliado para a escola

Quem nunca foi a um teatro, ou viu uma encenação de rua, ou na TV ou, ainda, testemunhou cenas de amigos e conhecidos? Representar é uma necessidade humana. As pessoas sempre representam suas tristezas, angústias, alegrias, carências. Assistir a uma peça teatral ou fazer teatro é ver o mundo e se perceber parte deste mundo.

Na escola, o teatro é um poderoso aliado para gravar na memória um determinado tema, ou para refletir, através de um impacto emocional, sobre questões morais e sociais. Usar as técnicas de teatro como forma de contribuir para a formação humana é prática consistente desde os tempos dos filósofos gregos, como Sócrates e Platão. O teatro era, naquele tempo, um formador da personalidade do homem e um instrumento de difusão do conhecimento e prazer literário.

O Instituto RPC, em parceria com o Teatro Parque da Criança, desenvolve o Projeto Vamos Fazer Teatro, que visa promover a interação social e cultural dos estudantes e trabalhar a sua formação artística. O projeto contribui para melhorar indicadores escolares, para o aumento do nível de socialização e expressão, a diminuição dos índices de violência e o estímulo ao protagonismo juvenil, além de mostrar novas perspectivas profissionais.

O projeto promove participação e envolvimento de professores, alunos, diretores, pais e comunidade; contribui para que os alunos se tornem mais disciplinados, desinibidos e melhorem o rendimento escolar; e aumentem a frequência escolar.

Além disso, o projeto proporciona benefícios sociais e acadêmicos. Formar grupos de teatro com os alunos alimenta seus sonhos e levanta sua auto-estima. É perceptível no rosto dos estudantes a empolgação por participar das atividades. Eles encaram os compromissos com seriedade e fica claro o empenho dos alunos em prestar atenção ao personagem, entender o texto e superar seus limites para encenar com qualidade, oferecendo o melhor de si.

O professor precisa se alimentar

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Publicado no Blog Giro Sustentável - Gazeta do Povo em 24/09/2010

Muito se discute sobre a qualidade da educação e do ensino. Não se pode esquecer da presença do professor neste importante processo formativo. É a resposta do professor que pode fazer com que a crise de um estudante aumente ou seja amenizada, é a postura do professor em sala de aula que se reflete na postura dos alunos. Os alunos são, como diz Rubem Alves, a continuidade do professor, pois mantêm vivo, no brilho dos seus olhos, a vida daquele que os ensinou a ver o mundo. O professor tem grandes responsabilidades.

Para dar conta de tudo o que é necessário, o professor precisa se sentir comprometido com a turma que orienta. Além disso, é preciso desejar o crescimento dos “pupilos”, almejar sua autonomia. Segundo o filósofo Nietzsche, retribui muito mal ao mestre aquele que continua sempre a ser discípulo. O professor precisa almejar que seus alunos o superem, que cresçam abundantemente.
No entanto, como diziam nossas avós, “saco vazio não pára em pé”.

Daquilo que se encontra esgotado, nada mais se pode tirar. Diante do universo de responsabilidades que pertencem aos professores, muitas vezes eles ficam esgotados. São muitas horas em sala de aula, somadas com horas de pesquisa, planejamento, avaliação... sem contar a vida pessoal, a família, os amigos, etc. Para dar conta de distribuir, orientar, incentivar, corrigir é preciso antes, agregar. A formação continuada é fundamental.

Participar de programas de formação continuada e outros momentos que propiciam ao professor preparar-se melhor é renovador. E formação continuada não pressupõe apenas agregar conhecimento acadêmico, mas também encher-se de ânimo, de desejo, de orgulho, de emoção, compartilhar experiências, comemorar sucessos, reavaliar fraquezas, ler, conhecer, debater.

Isso tudo deve ser tão natural ao professor quanto alimentar-se. Pois só um professor motivado é capaz de motivar. Aquele que ama o que ensina, torna a aprendizagem viva e significativa e poderá vislumbrar sua própria vida continuada no brilho dos olhos dos seus estudantes.

Como você lê a educação hoje?

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Muito se tem falado sobre a qualidade da educação, as necessidades de melhorias e o papel dos educadores. O período em que estamos permite que a educação esteja em pauta de várias formas e por diversos olhares. Eleições, muitos discursos abordam a educação, atribuindo-lhe sobrenomes, como “de qualidade”, “para todos” e outros. Parece que o próprio nome já não tem um enorme significado. Divulgação de resultados de avaliações oficiais, mais um item que coloca em pauta a educação, fala-se em Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, discute-se sobre as médias baixas, criticando-as, as notas elevadas são questionadas, relativizadas.

E, além de tudo isso, ainda tem as conversas sobre a desigualdade da educação em todo o país. Não podemos esquecer a validade, necessidade e qualidade do ENEM que também andam sendo colocadas em pauta.
Lembre-se, ainda, que tramita um projeto de lei para “incentivar” os professores com o pagamento de um 14º salário, obviamente condicionado à melhoria dos “alunos” – leia-se: escola – nas avaliações oficiais. Mais uma pauta que tem dividido as opiniões de vários setores da educação.

Vamos fazer um exercício de raciocínio simples, retirar todos os estigmas e enfeites presentes na educação. No fim de tudo, resta a educação em si. Onde o grande sucesso é a aprendizagem, o grande mérito é a formação do ser humano. O educador Ruben Alves, no texto “Escola – Fragmento do Futuro”, transpõe o entender de escola como entre - muros e fala da educação que sonha para seus filhos, e conclui dizendo “... e que a escola seja esse espaço onde se servem às nossas crianças os aperitivos do futuro, em direção ao qual os nossos corpos se inclinam e os nossos sonhos voam...”.

Ao observar que o sucesso da educação em si mesma é a formação de seres humanos, os homens e mulheres que sonhamos para o mundo sustentável, não parece, no mínimo, questionável empreender tanto tempo e energia com estas discussões? Não que não seja reconhecida a validade de todos estes esforços. Mas parece mais importante fazer com que a educação seja o que deve ser, e então fazer os acréscimos importantes. Qual sua leitura desta realidade?

Ética, vida boa e o uso da tecnologia nas escolas

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Por Everton Renaud - Publicado no Blog Giro Sustentável da Gazeta do Povo em 16/07/2010

Ética foi definida com maestria pelo filósofo Paul Ricoeur, em 1995, como “vida boa, com e para os outros, em instituições justas”. Ricoeur, um dos principais pensadores franceses do pós-Guerra, faleceu em 2005. Mas sua definição de ética esteve em pauta no 5º seminário nacional – o professor a leitura de jornal, com o foco em Educação, Mídia e Formação Docente, que está acontecendo na Unicamp desde o último dia 14 e que se encerra hoje.

Logo no primeiro dia do evento, o filósofo e educador Mário Sergio Cortella conduziu uma importante reflexão sobre ética e multimídia. Ele utilizou a definição de Paul Ricouer para dizer que a ética por si só não resolve as pendências sociais: vida boa “para todos e todas” pressupõe não haver exclusão na efetivação deste modelo de vida.

Não é o que necessariamente acontece numa escola, com o cada vez mais comum uso de tecnologias. Esse é o horizonte ético que guia a ação humana e, por isso, os processos educativos escolares não devem se adaptar às inovações, mas integrar novas formas ao seu cotidiano. Adaptar é postura passiva, enquanto integrar pressupõe metas de convergência.

Para Cortella, as tecnologias mais recentes podem fazer parte do trabalho pedagógico escolar, desde que utilizadas como ferramentas a serviço de objetivos educacionais que estejam antes claros para a comunidade e que a ela sirvam.

“Tecnologia em si não é sinal de mentalidade moderna; o que moderniza é a atitude e a concepção pedagógica e social que se usa e, assim, uma mentalidade moderna de fato lança mão da tecnologia por incorporar-se aos seus projetos, e não por ser tecnologia”, afirma ele.

Vida boa para todas e todos é vida bem feita, bem vivida. O uso ético da multimídia é um caminho para a efetivação disso. Se o fazer da mídia e da tecnologia atrelado à educação estiver bem feito, as possibilidades de construção da vida boa aumentarão – de forma ética, tal como no conceito de Ricoeur.

Sede da RPCTV em Curitiba é alvo de bomba caseira

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Que perigo!!!

Capaz de sermos explodidos sem nem saber o motivo!!! Clique no título da notícia para acompanhar o texto na Gazeta do Povo.

Incrível

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É incrível como nos deparamos com determinadas coisas em nossos dias... em nossa vida...
O tempo vai passando, os dias vão correndo, as horas de nossos dias apressam nossas atividades... às vezes nos reservamos várias horas para esquecer das horas... fazemos nosso lazer.

Mas alguns dias são especialmente diferentes dos outros. Nestes dias, nos deparamos com algo que aconteceu em nossa vida, e nem sabemos exatamente quando começou.

Tenho reparado algumas coisas ultimamente... Reparei que minha barriga está maior do que já foi antes...que hoje tem muito mais fios de cabelos brancos do que eu tinha dois anos atrás, e do que eu esperava ter nesta idade...

Reparei que minhas roupas já estão tanto tempo comigo e são filhas únicas, que já nem vão mais querer sair do armário...faz tempo que não renovo as prateleiras.

Percebi que estou bem mais velho do que estava quando tinha metade da minha idade... mas que estou bem mais jovem do que quando tiver o dobro de idade que tenho hoje.

Percebi que com isso... já sei um montão de coisas... mas isso faz com que eu ainda tenha que saber um montão de outras coisas que ainda não sei...

Já tenho uma casa... que ainda está bem mais arrumada do que estava meses atrás, mas ainda não está tão interessante quanto estará daqui a alguns meses.

Me dei conta de que boa parte dos meus amigos queridos já está com tanta experiência quanto eu... ou mais... ou menos... mas levam vidas nem tão próximas quanto ao que já tivemos antes...


Não! Não estou me lamentando da vida, e muito menos deprimido. O Interessante de todas essas percepções é que ao mesmo tempo que são gerais, que podem ser sentidas por todas as pessoas...em um determinado momento, pois qualquer um pode olhar-se no espelho, ou colocar sua própria vida no espelho e encontrar as verdades que lá estão. O mais interessante mesmo é que são percepções, ainda que gerais, tão íntimas de cada pessoa, tão minhas, que às vezes até me assustam... Mas são sustos tão bons...

O fato é... quis contar... fique a vontade para detestar, discordar...reclamar...

se quiser, e puder, acrescente seu comentário no blog... se não quiser...esquece...

O Pulo: mais uma história sobre o "joãozinho"

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Em um fim de tarde, seis garotos retornavam de uma saborosa visita ao pomar da fazenda. Iam por uma estrada de chão batido, na alegria juvenil, aproveitavam o caminho para realizar suas travessuras. Nesses grupos sempre há um José metido a Tarzan, um Bruno dando de ligeiro, um Márcio que é bom na rasteira, um Gabriel metido a intelectual e um César mais palhaço do que o próprio palhaço. E um João, coitado, que corre pouco, come muito e sofre nas travessuras dos colegas.

João é a graça das travessuras. Ele corre para um pasto e atrás dele vão os colegas. Bruno com sua rapidez o alcança quando já está no meio do pasto e Márcio o derruba. Coitado do João, não se sabe mais onde termina o seu corpo e onde começam os nojentos presentes que as vacas costumam deixar no pasto. César arremata com uma piada, e Gabriel buscando por palavras cultas diz: “como diria o francês ‘ces’t la vie’”, ou seja, ‘é a vida’. E todos dão muitas gargalhadas.

Passado este terrível fato, João não agüenta mais, tudo que ele mais quer é ir para casa. No caminho de volta era necessária a travessia por uma cerca, como é comum encontrar nesses lugarejos de fazenda. Gabriel e César, já cansados, passam por baixo da cerca e aguardam os colegas. José aproveita um barranco próximo da cerca e resolve atravessá-la no pulo. Para não ficarem para trás Bruno e Marcio fazem o mesmo. João nesse meio de tempo já havia passado por baixo como os outros dois, mas, raivoso como estava, gritou: “pular assim até eu pulo, seus aparecidos”. Parece que nessa hora ele se esqueceu da forma que possuía por ser um pouco comilão.

Ninguém acreditou no ocorrido. João voltou para o outro o lado da cerca, estava com medo, os colegas desacreditados deram as costas. O ligeiro ainda avisou: “não é preciso provar nada”. De repente alguém grita avisando: “ele vai pular”, mas quando chega à ponta do barranco recua. Toma nova distância. Gabriel, percebendo seu estado psicológico e relacionando o peso de João com a altura da cerca, prevê que o pulo não obterá seu sucesso e avisa: “teremos que socorrê-lo”.

A única coisa que ouvem é um grito, o coitado pulou. Gritava e pedia socorro sem ninguém saber o motivo. Gabriel se aproximou primeiro, viu o grave acontecido. Nessa hora os outros correram, César foi providenciar ajuda, logo muita gente estava em volta. Era fato, fratura exposta.

Quando chegou o médico confirmou o que já era incontestável. Foi necessário um tempo no hospital, outro na cadeira de rodas e outro ainda nas muletas. E não foi suficiente, outra intervenção foi necessária para a colocação de charmosos e necessários pinos. Que sufoco.

Aquela tarde ficou registrada na mente dos outros garotos como no corpo de João. A esperança que fica é que eles tenham aprendido que não se pode estimular ninguém a exceder suas capacidades e nem fazer dele motivo eterno de chacota. Enquanto espera-se também que João tenha aprendido que não vale a pena se deixar levar pela raiva e por fatores externos que desestabilizam nosso equilíbrio interno.


* Os nomes são fictícios, mas a história é real. Aconteceu na minha época de seminário.

Reflexão

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O que é refletir?

Ando confuso com relação a uma série de conceitos...

Cartas metafísicas | Plano de aula | | Nova Escola

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Cartas metafísicas | Plano de aula | | Nova Escola

Como anda a organização dos alunos na hora de estudar? | Plano de aula | | Nova Escola

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Como anda a organização dos alunos na hora de estudar? | Plano de aula | | Nova Escola

Olhares sobre o mundo em exposição

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Evento emociona e mostra diversos olhares de crianças sobre o mundo em que vivem

Uma exposição fotográfica encerrou com chave de ouro as atividades do Projeto Ver e Pensar Fotografia. O evento aconteceu no último sábado, 26 de junho, na Escola Municipal Arco-Íris em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba. A exposição contou com 20 imagens, dos alunos da 4ª série, mostrando os mais variados olhares sobre o cotidiano. Além da aprendizagem da técnica de fotografar, as imagens mostraram que os alunos aguçaram a criatividade e puderam olhar de forma especial a realidade em que estão inseridos, descobrindo belezas não percebidas anteriormente.




A abertura do evento contou com a apresentação da fanfarra da Escola Municipal Ipê, também foi realizada uma cerimônia de entrega de certificados para os alunos e voluntários que atuaram no projeto. Durante o evento, o Secretário Municipal de Educação, Romildo de Brito, ressaltou a importância do projeto e a satisfação do município em ter sediado as atividades. “O município agradece por ter sido escolhido, e reafirma a satisfação de ver o resultado do trabalho desenvolvido com os alunos”, afirmou Brito.

A diretora da Escola Arco-Íris, Aurisete Nascimento, disse estar surpresa e muito satisfeita com o resultado do trabalho. Em retribuição preparou, com a ajuda da comunidade escolar, uma grande festa para a abertura da exposição. “Um projeto como este não pode ser esquecido, tem que ser muito valorizado”, disse Aurisete.

Os alunos estavam muito entusiasmados e se emocionaram no momento de receber a certificação do coordenador do projeto, o fotógrafo Silvio Ribeiro. Falando com os pais dos alunos, Silvio lembrou “olhem este material, e lembrem que foram os filhos de vocês que fizeram, não foram fotógrafos profissionais, isso é prova do enorme talento que eles têm”.


As fotos dos alunos emocionaram pais e professores pela beleza e criatividade demonstradas. Algumas pessoas se questionaram se as fotos tinham sido realmente tiradas pelas ruas do bairro Jardim Roma, onde fica a escola, pois os olhos das crianças encontraram belezas estampadas em espaços ainda não apreciados.

*Fotos: Antonio More

Fonte: www.institutorpc.org.br

É preciso saber viver | Plano de aula | | Nova Escola

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É preciso saber viver | Plano de aula | | Nova Escola

Projeto de Fotografia

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Saiba mais sobre um grande projeto de fotografia.

http://www.gazetadopovo.com.br/blog/girosustentavel/?id=1017710

Frio Curitibano

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Curitiba... ah... como eu gosto desta cidade! Será mesmo que gosto?! Às vezes me questiono se realmente gosto da cidade, mas isso é conversa pra outro momento.

A verdade é que eu realmente gosto dos dias frios de curitiba por vários motivos... vou citar alguns...e rebatê-los...

Inicialmente, para as pessoas que são românticas, Curitiba é uma cidade maravilhosa em seus dias de frio. Além de muito agradável, é muito romântico tomar vinho com a pessoa amada ao lado... ficar "agarradinho" vendo filme, acender uma lareira e ficar tomando chocolate quente...

Além do romantismo nato, é possível também encontrar maravilhas nos momentos de cultura. Para os amantes de momentos culturais, Curitiba é repleta de teatros, peças muito boas em vários gêneros, danças, corais, grupos musicais, cinema, espetáculos a céu aberto... Isso sem falar dos "espetáculos" particulares que podemos ver aos sábados pela manhã no calçadão da rua XV.

E a moda?! O estilo europeu, as roupas longas, pesadas, toucas, chapéus, luvas, e tudo mais que o frio nos traz. A elegância que conseguimos adquirir nessas épocas de frio curitiba é elogiável...

No entanto, alguns dos nossos melhores espetáculos contrastam com as condições financeiras da maior parte da população curitibana. Curitiba por territorialidade, e não por centralidade, se é que me faço entender.

Quem pode ter uma lareira em casa? No máximo assistir um filme embaixo dos cobertores, mas isso seria ideal se não tivessemos que trabalhar. Afinal, dias de semanas, em que temos que sair cedo da cada são os melhores para ficar agarrado com minha linda esposa e assistir um filme. Quando chega o final de semana, normalmente esquenta. Isso é complô!!! Só pode!

Cultura, maravilha! Ficamos indecisos se iremos aos caríssimos espetáculos nos finais de tarde dos majestoso teatros ou assistiremos as maravilhosas peças encenadas à meia noite de dias muito frios. Então tentamos nos acalmar pensando em ir para casa logo, mas, relativamente tão logo quanto o transporte coletivo for capaz de nos atender...até lá ficamos nos "empicolazando" a sua espera.

O mais bonito de nossas lindas e pesadas roupas é quando temos que carregá-las nas mãos, tendo passado pelo conhecido "efeito cebola". E além delas levar as várias bolsas ou sacolas que costumamos levar, acrescidas do velho companheiro guarda-chuva.

entende como é difícil saber se gosto ou não gosto.

melhor mesmo é curtir um café no meio da tarde fria postando no blog.

O Paraná que queremos

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A Gazeta do Povo está apoiando a iniciativa da OAB/PR para o movimento O Paraná que queremos.

Participe você também, acesse o site e conheça mais sobre o moviemnto.
http://www.novoparana.com.br/

A Filosofia, Aquela

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José Carlos Fernandes, Boletim de Leitura Orientada, nº 143.

Fiz faculdade de Filosofia – confesso. E é evidente que já ouvi muita piadinha a respeito.
Tanto que concluí existir um “índice Filosofia” para qualificar dificuldades e facilidades de qualquer natureza. Quando alguém quer dizer que algo é moleza, quase um fiasco, diz que “é mais fácil do que passar no vestibular de Filosofia.” Simpático, né. A frase fica
ainda mais precisa quando acrescida da máxima: “E ainda por cima não serve para nada.”

A gente ouve o desaforo e lembra de ter quase reprovado em Lógica. Do trabalho de Teoria do Conhecimento desancado em público pelo professor. De ter ficado de cama depois de ler muito Nietzsche. De que não entendeu lhufas de Kant. De que ficou meio “pancada” por uns
meses e até decorou umas partes do Manifesto Comunista, jurando saber o que significa a frase “tudo que é sólido desmancha no ar.”

Atormentado por tantas recordações da tortura trazida pelo exercício do pensamento, resta o silêncio. Desisto de me vingar, pedindo que o interlocutor elabore o conceito de facilidade, só para vê-lo cacarejar feito um frango na hora do abate. Uma das coisas que ficam bem fáceis depois que se cursa Filosofia é identificar os momentos em que é melhor fechar o bico.

Outra particularidade do universo da Filosofia é que se trata de um curso inconcluso e sempre às portas do jubilamento. As regras são draconianas para quem ousa a Filosofia.
Explico. Um estudante de Medicina se gradua e passa a se apresentar como médico. O mesmo não acontece com quem passou quatro anos abraçado com Heidegger ou Cioran – para citar dois pintas brabas.

Repare que um graduado em Filosofia quase nunca se apresenta como filósofo. Soa a pedantismo. É como se igualar a Platão. Tem mais. Quando o estudante conclui a última disciplina da grade descobre que só então está pronto para começar. É tal do “só
sei que nada sei”. Se deixa de estudar nos meses seguintes à entrega do diploma, entende que em dois anos o seu curso – tão menosprezado – venceu, como se fosse um enlatado de supermercado.

Mesmo assim, para surpresa, é raro encontrar quem tenha feito Filosofia e não arrote caviar: foi a melhor coisa que fiz na vida. É o que digo – e olhe que meu diploma
já descansa em paz numa gaveta há 25 anos. Deem-me os parabéns, por favor. Não aprendi tudo o que podia, tolerei gracejos, mas graças à Filosofia descobri como dar aos alunos a melhor aula do resto de suas vidas.

É de praxe, no primeiro ano de faculdade, estudar em Filosofia Antiga o método da Escola
Peripatética, a dialética platônica, a maiêutica, entre outros termos que, em miúdos, se resumem às aulas dadas ao ar livre, sem livros, e seja o que os desues quiserem. Conta-se
apenas com a companhia do mestre, perguntando “por quê?” sem parar,fazendo-nos, em meio à caminhada, “dar à luz os conhecimentos.”

Em mais de uma década de sala de aula posso afirmar que acertei todas as vezes em que fui passear com os meus alunos, na rua, na favela, no parque, na cidade vizinha, carregando a boa vontade, os ouvidos abertos e uma boas questões na ponta da língua. Encontro os pupilos
tempos depois e lá vêm as memórias sobre a tal da aula peripatética, sem power point, sem texto. Apesar as facilidades da Filosofia, consigo entender o que a moçada tenta dizer.
A escola é mesmo um lugar difícil de ser e de estar. O que seria de nós, e deles, sem as consolações da Filosofia, aquela.

O SER POLÍTICO

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Refletir sobre política é muito importante, vamos aproveitar o momento e ler as considerações de Henrique Beirangê, do Blog da Comunicação.

Todo ser humano é essencialmente político. Para os gregos, ser político, como ensinou Platão, deveria ser um propósito no qual todos deveriam se dedicar. Então o que é afinal de contas ser político? O grande filósofo grego construiu uma figura de linguagem bastante simples que nos ajuda a entender essa idéia. O Mito da Caverna. Segundo Platão, havia uma caverna, onde muitos homens se encontravam acorrentados uns aos outros e todos se situavam de costas à abertura da mesma. À frente deles se projetavam sombras resultantes da realidade exterior à caverna. Todos assistiam àquelas imagens como se fossem os objetos reais da existência.

Viviam absortos em uma ilusão. Um certo dia, um dos acorrentados, resolve se soltar. Ao caminhar pela caverna percebe que uma luz, muito forte, vinha de fora. Resolve então se arriscar e testemunhar a realidade exterior. Ao chegar lá fora se espanta com a intensidade da Verdade da Vida. Seu primeiro gesto é retornar correndo e contar aos demais o que havia descoberto. A frustração foi enorme. Todos lhe chamavam de louco, alienado, entre tantos outros insultos; pois a única realidade existente eram as sombras projetadas no fundo daquela fria e úmida caverna, diziam eles.

É assim a tarefa do homem que se propõe a ser político. A primeira empreitada a que se deve dedicar é a busca sincera e confiante da Verdade. Essa começa quando ele decide transformar-se e implementar revoluções morais profundas e francas dentro de si,baseadas no auto conhecimento. “Conhece te a ti mesmo” já dizia Sócrates.A maior parte de nossos sofrimentos são resultados de nossas próprias imperfeições. Para ajudar o outro, é imperioso conhecer o ser humano. Somos o objeto de nossa maior busca. Quando nos conhecemos, aprendemos a compreender o outro, afinal, “Nada que é humano me é estranho” ensinava Terêncio (180 a.C).

Feito isto, que de nada fácil tem, generosamente, dividir essas conquistas com aqueles que ainda se encontram afundados nas ilusões e contradições pueris da existência material. Por que estou dizendo isso? Já conquistei o Nirvana? Claro que não, porém quantos mais de nós se dedicarmos a isso, menos árduo será o trabalho de nosso dia a dia. Quando se passa quatro anos dentro de uma faculdade de Comunicação, aprende-se logo no início do curso que a isenção e imparcialidade absoluta inexiste no exercício da profissão. Princípio segundo o qual todo jornalista deveria ter consigo. Então onde mora o paradoxo? Mora no simples fato de qualquer manifestação de idéia seja escrita ou falada já se encontrar impregnada dos personalismos característicos do emissor da mensagem. Isso não quer dizer que devemos então nos esquecer desse intento. Necessitamos tê-lo como fonte de inspiração e ideal, porém, na medida em que passamos a considerar,de forma honesta e sincera, nossa limitações no exercício da neutralidade absoluta, praticamos com maior franqueza a honestidade intelectual, e ficamos conscientes da responsabilidade enorme que os profissionais dessa área possuem.

Portanto,sejamos políticos, afinal, os senhores da Caverna estão por aí, dificultando que desacorrentemos alguns irmãos a mais. Qualquer semelhança com “Matrix” não é mera coincidência.

* Henrique Beirangê é jornalista e colunista especial de política e economia do Blog da Comunicação.
blog@blogdacomunicacao.com.br

Platão e um ornitorrinco entram num bar...

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Estava eu a procura de um tema interessante, inspirador, para minha delícia de escrever... a primeira vista nada me ocorria, mas enquanto caminhava para casa, no tradicional frio curitibano, pensava (para manter algo funcionando naquelas condições climática...) no que poderia tratar... Lembrei da última experiência interessante (das que pretendo contar aqui) que ocorreu nesta semana. Comprei livros, comprar livros é tudo de bom... e um deles, cuja leitura me atraiu logo e fez-me colocá-lo em primeiro na fila é "Platão e um ornitorrinco entram num bar...", a filosofia contada com humor...e vou aproveitar para compartilhar um trecho. Diz, um dos capítulos, "a existência precede a essência". Se você concorda com essa frase, você é um existencialista, se não concorda, continua existindo, mas está essencialmente por fora do existencialismo. Quem estudou, ou estuda um pouco sobre a filosofia, logo se depara com uma tensão entre as ideias de adsoluto presentes em Hegel, e o estranhamento existencial que os filósofos existencialistas anunciam. Uma piada clássica nos ajuda, diz o capítulo do livro. Vemos ver:

Um homem está fazendo amor com a esposa de seu melhor amigo quando ouve o carro do marido chegando na casa. Ele se enfia no guarda-roupas. O marido entra, vai ao guarda-roupas para pendurar o paletó, vê o amigo nu lá dentro e diz:
- Lenny, o que você está fazendo aí?
Lenny cordatamente encolhe os ombros e diz:
- Todo mundo tem de estar em algum lugar.

Essa é, claro, uma resposta Hegeliana a uma pergunta existencialista. O marido quer saber por que Lenny está especificamente naquela situação, nu, na casa dele, no armário (que marido bobo, acrescento, que falta de leitura de mundo e de contexto, não sabe somas 1+1)...mas o amigo responde, por razões pessoas, a uma outra pergunta "por que alguém está em algum lugar em vez de em nenhum lugar?"...(pág. 134)

Sem dúvida a forma de entender e explicar filosofia muda dentro desta perspectiva apresentada pelos autores. Afinal, filosofia não é algo desconectado da realidade.. há sempre algo de importante que contribui para a compreensão de uma série de acontecimento... o fato é que muita gente não está interessada em compreender...apenas assistir... tudo... não abrindo a boca para falar bobagem depois...está tuuuudo certo.

Amigos

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Seguindo a inspiração de figuras...vamos ver esta...

os amigos nem sempre conseguem levantar você... mas fazem de tudo pra você não cair.

Pense nisso!

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Créditos ao Tiago Recchia

UFPR

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Passei na pós-graduação para o curso de Organização do Trabalho Pedagógico.

Voltando ao tempo de estudar...ai ai ai... vamos lá...

Me ajuda a fazer um lanche?

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Dia desses estava andando pelas movimentadas ruas de Curitiba... em pleno horário de pico...saída do trabalho.

Um fato, por si só comum em Curitiba, muito me surpreende e me intrigou. Fui parado por alguém que me pediu "me ajude a fazer um lanche, estou desempregado e faminto". Incrível, o pedido já é conhecido de quem caminha nas ruas da cidade, no entanto, quando se ouve um pedido desses, normalmente quem o profere está na calçada, caído, sujo, ou mesmo em pé maltrapilho, mas esse não era o caso daquela pessoa.

Se tratava de um homem, aparentando por volta de uns 40 anos, bem vestido, não com elegância, mas com higiene e discrição, no rosto amparava seus óculos de grau, tinha olhos profundamente humilhados. Foi uma cena impressionante. Eu não costumo dar dinheiro a quem pede, por dois motivos, o menor é que normalmente não carrego dinheiro comigo, e o maior é que normalmente não acredito que realmente o pedido seja por necessidade (aqui cabe um outra vasta discussão). Neste dia, abri minha pasta, minha carteira, raspei as poucas moedas que por acaso estavam lá e entreguei nas mãos do cidadão. Antes perguntei se ele não se ofenderia com apenas algumas moedas, ao que ele me respondeu com outra pergunta "porque eu me ofenderia?". Achei que poucas moedas seriam até indignas nas mãos daquele homem, talvez sua história fosse verdadeira e ele realmente estivesse desempregado (sei lá! eu podia ter dito que hoje haverá um multirão de empregos numa das praças da capital); o fato era que os olhos dele me fizeram ver o quanto ele se sentia envergonhado em pedir dinheiro para uma pessoa qualquer que passava na rua... o quanto a situação dele o deixava deslocado perante si mesmo...

Entre verdades ou mentiras, prefiri, naquele momento, a crença. Confesso que fiquei perturbado com a situação. Que estranho.

Que tal comentar o fato? Já aconteceu com você?

CASAMOS

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Minhas desculpas aos leitores do blog, se há algum fiel ainda, hehehe.

Quase um mês depois venho postar alguma notícia sobre nosso casamento. Então, Casamos!

Foi muito bonito... um momento de felicidade gigantesca nos nossos corações...

festa bonita... gente bonita e feliz compartilhando conosco... em breve pretendo colocar para poderem assistir o video com as fotos e músicas... tá bem bonito...mas por enquanto...vamos ficar com algumas fotos do casal...

Obrigado a todos que estiveram lá... Obrigado aos amigos queridos que estava ao nosso lado...

Abraços

AMOR - O presente de natal de Jociane

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Demorou um pouco.. estava com pouco tempo para postar. Mas estou de volta...

preciso ainda contar como foi, naquele ano, em que namoramos...

Ao final do ano, mais precisamente no natal, dei um presente especial para minha namorada linda.

No dia, ou melhor, na noite de natal, durante a troca de presentes, para aumentar a ansiedade dela, a deixei por último para receber o presente... e entreguei um rolinho marron com um laço bem bonito. Segundo descrição posterior dela, ela achou muito estranho aquele presente, mas, abriu. Ao desenrolar aquilo, ela fez uma cara de surpresa que foi impressionante, e engraçada. O rolinho, desenrolado, virou uma faixa, com os seguintes dizeres "Quer casar comigo?". Produção minha mesmo. Deu bastante trabalho, mas, o mais importante é que relatou, com emoção, o que meu coração sentia naquele momento. Ela riu, soluçou, ficou sem fala, e, como se não tivesse entendido, perguntou: "O que que é isso, hein?". Aproveitando da pergunta eu verbalizei o que estava escrito na faixa, e disse: "é isso aí, quer casar comigo? Se me disser que sim recebe a segunda parte do presente!" - tinha que garantir um SIM né, você não concorda? Deu um frio na barriga na hora, vai que ela dissesse que ia pensar... melhor nem pensar! E, quando ela disse "eu quero!", então, como um apaixonado da literatura eu me ajoelhei diante da minha bela e entreguei-lhe o anel de noivado. Ela ficou com os olhos marejados... e muito emocionada. Meu coração estava a mil. Estavamos noivos... na sequência, brindamos... ligamos para algumas pessoas para contar o presente de natal da Jo.

Outro dia coloco a foto dos presentes...

abraços...

AMOR -- Paixão II

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Continuando o que comecei a contar outro dia...

... Os dias que se seguiram foram perturbados. Quando cheguei novamente nas aulas em minha classe regular, falei para uma amiga muito próxima na classe, que eu estava apaixonado e quando eu casasse a minha mulher tinha que ser que nem aquela freira que eu tinha visto, linda, inteligente, falando bem, com presença... E fiquei, dias pensando naquela linda mulher, esperando o dia da próxima aula naquela turma.

No entanto, qual não foi minha surpresa quando, em meu estágio, na biblioteca da faculdade, minha chefe, com um papel nas mãos, me perguntou "Everton, você conhece esta menina do seu curso, o nome dela é Jociane, está no primeiro ano?", confesso que meu coração pulou, lembro que eu estava abaixado arrumando uns livros e quando ela me perguntou isso levantei imediatamente e disse que conhecia sim, e quis saber o motivo da pergunta, ao que minha chefe respondeu que ela tinha enviado currículo para estagiar conosco. E eu disse que não podia ser, pois ela era freira, seria estranho. Minha chefe perguntou, surpresa, "Mas, freira, de roupa de freira e tudo!?", ao que eu respondi afirmativamente. Mas esperei, ela passou pela biblioteca por duas vezes, para as entrevistas. Meu Deus, como ela era linda, ficou conversando comigo no balcão de atendimento e me contou que procurava emprego para que pudesse deixar a vida religiosa. Fiquei surpreso e ao mesmo tempo animado. Torci muito para que ela fosse contratada lá.

Passaram-se poucos dias e ela chegou para trabalhar conosco, e minha chefe, sem ainda saber da paixão que tinha nascida já em meu coração, me designou para ensinar para nossa nova estagiária tudo que nosso trabalho exigia e como se guardavam os livros e tudo mais...

Claro que fiz isso com muita satisfação...

Houve até uma situação interessante em que ocorreu nosso primeiro abraço pelo "acaso". Eu estava levando ela para conhecer o lugar de alguns livros e "sem querer" pisei em sua sandália, que prendendo-a, arrebentou-se e a fez cair em meus braços... nossa... nem acreditei depois....

Bem, nessa época eu ainda achava que podia voltar à vida religiosa, e também achava que ela voltaria. Mas quando a vi, eu sabia que era ela. Estava difícil de conviver internamento com aquilo que parecia uma incoerência interna, afinal, eu pretendia a carreira religiosa ainda... mas Deus desenhou diferente!

Numa tarde, quando o trabalho estava mais ameno, perguntei a ela se voltaria para o convento, ao que me respondeu que não voltaria mais, que a Madre tinha mandado avisá-la que uma vez fora, não voltaria. Então saí do balcão com aquela resposta, e fui para a informática, um setor próximo. Era interessante que o mesmo fogo que me consumia, creio eu, a consumia também, pois não conseguiamos ficar separados, sempre visitávamos os setores um do outro no trabalho...Bem, quando voltei do outro setor, eu disse de surpresa para ela "Sabe, desisti de voltar para o convento, estou convencido que não devo fazer isso, se não me querem mais lá, são eles que perdem!"... ela me olhou muitíssimo surpresa e fez uma cara de "e eu com isso!?", foi engraçado.

Sempre que saia do trabalho, me encontrava com uns amigos que faziam cursinho perto da faculdade e iamos juntos para casa. Nesta noite, eu contei minha paixão... e me deram uma sugestão muito simples... convide-a para tomar um sorvete e ir no cinema..."sempre funciona", disseram! Estavam certos.

Convidei para que fossemos ao cinema depois do trabalho no sábado....e neste dia, conversamos muito e nos conhecemos melhor.

Na hora de ir embora, acompanhei-a ao ponto de ônibus, e quando o ônibus chegou, nos despedimos normalmente, e quando viro e caminho ouço a voz dela me chamando, tinha "esquecido" minha carteira com ela e ela me chamava para devolver, esta gentileza não ficou gratuita, quando voltei, nosso primeiro beijo, que ficou latejando em minha mente por muitos dias.... quando nos reencontramos na segunda-feira, eramos namorados...
em uma semana tínhamos nossas alianças de namoro....

Nesse tempo, havia passado aproximadamente 3 semanas daquela aula...


nas próximas postagens,... nossos anos de namoro até chegar ao criativo pedido de casamento...

só depois da festa do casamento que vai acontecer dia 16 deste mês....

abraços

Paixão

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Vamos apresentar um pouco de história...

Everton Renaud, conforme alguns conhecem, foi seminarista em Agudos, São Paulo, um irmão franciscano. Uma vida muito boa Que durou por certo tempo, mas deixou de existir. tudo mudou. Em 2006 ingressei no curso de Filosofia, ingressei no segundo módulo, lá pelo mês de março. Foi uma época bem interessante. Neste tempo a intensidade e dureza dos estudos já não me causava mais pânico, o que mudou é que era preciso aprender a viver de um modo diferente. Muitas são as diferenças entre vida de convento e vida fora do convento. Mas fui aprendendo. Passaram, então, os meses, e com eles, o ano. Foi um ano muito difícil, muitas lágrimas foram derramadas. Não pensem os amigos que não notei a presença deles, cada ao está registrado no meu coração, todos foram importantes, mas eu ainda não estava curado interiormente, minha alma ainda sangrava, mas quando 2007 começou, o meu espírito estava maior, com uma cicatriz, não sangrava mais.
Jociane Busatta, como alguns também o sabe, foi religiosa franciscana. Irmã Franciscana da Beata Angelina. Vida vivida por um tempo razoável, quase dez anos. Vida que trouxe muitas experiências, muitas alegrias, muita formação... grandes amizades. Iniciava o curso de filosofia na mesma instituição onde eu fazia o segundo ano do mesmo curso.
Como eu havia ingressado no segundo módulo, no segundo ano precisei fazer as disciplinas do primeiro módulo que eu havia perdido, e assim que, em uma das disciplinas fui parar na sala dos novatos. No primeiro dia, já um aluno mais acostumado a atrasar-se pelo uso do transporte coletivo, cheguei para a aula, com um sorriso faceiro, mas com um pouco de vergonha, era uma coisa nova a enfrentar. Bati na porta onde a aula já havia começado e entrei. A professora que já me conhecia não deixou de comentar minha presença, como se chegar atrasado já não me fizesse aparecer o suficiente diante da turma, e durante as explicações ela ia falando meu nome e pedindo exemplos. Eu, enquanto isso, ia reparando na turma. Como de costume neste curso, muitos religiosos, frades e freiras. Claro que percebi a existência de duas freiras da mesma "raça" (congregação), pois os hábitos eram iguais. Apenas apreciei.
Os dias de aula foram passando, e mais ou menos na segunda ou terceira semana de aula, uma das freiras, que normalmente não me dava papo veio para aula sem hábito. Com o que se chama, roupa civil, roupa 'normal'. Neste dia toda turma apresentava um trabalho, e ela foi à frente para apresentar com o grupo dela. Me pergunte o tema deles! Direi que nem me lembro mais. No entanto, quer saber como era aquela irmã? Estava com cabelo na altura dos ombros, mas presos, eram escuros e cacheados. Pele branca, uma boca linda, com um sorriso que enfeitava ainda mais aquele rosto que era lindíssimo. Usava uma camiseta preta, com uns dizeres coloridos estampados na frente. E que voz encantadora ela tinha. Sabe aquele momento de filme, em que todas as imagens ficam secundárias e só ela fica exposta para o apaixonado. Foi assim que aconteceu. Não me contive, olhei para um colega próximo e disse "como é linda essa freira!", ele concordou e riu. Mas internamente me repreendi, afinal, eu estava 'cobiçando' uma serva do Senhor, mas também me consolei, apenas estou admirando...

Ainda tem outra parte desta história, a parte do trabalho e os dias que se seguiram, mas conto na próxima postagem...

Por favor, faça-me sentir especial

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Alguém já disse que todo mundo tem em si uma placa invisível que diz: "Por favor, faça-me sentir especial"


Tem alguém que não goste de se sentir especial, sentir-se amado(a)...

faz parte da vida....

como você se sente???

Beleza

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Turma saudosa...

Carinho a todos e felicidades no ano de 2010...

de forma muito especial ao amigo Darlan Reginatto... que faz aniversário hoje...

Parabéns Darlan!!

Bom Dia 2010

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Bom Dia 2010!!!!

Um caminho novo a nossa frente... vamos caminhar!

Serão 365 dias para construir roteiros, percorrê-los, recomeçar quando necessário....

todos estes dias para ir para algum lugar...que pode ser que já saibamos qual é... pode ser que nem façamos ideia... mais a estrada já se pôs à frente... e, agora, como vamos caminhar 2010???