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Onde foi parar nossa coragem?

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Do Blog Giro Sustentável, autoria de Everton Renaud

Não é difícil acessar um site que fale sobre sustentabilidade, nem é tão complicado compreender e integrar com a vida o sentido da sustentabilidade. Muitas vezes quem escreve os textos sobre o assunto até sente certa carência de temas, ou sente necessidade de aprofundar os conceitos, dicas e ideias que já foram tratados antes. Mas por mais que se fale, o simples sempre precisa ser relembrado.




Uma imagem comum em veículos de transporte coletivo é a da pessoa que abre sua guloseima e se livra rapidamente do pacote. Desde os salgadinhos, doces, até as aparentemente inofensivas balinhas de pacote transparente, são todas ameaças para a vida. Ao pensar por esse ângulo pode até parecer, num primeiro momento, um exagero, mas fique certo de que não é.



Quanto tempo aquele papelzinho de bala vai ficar aqui até desaparecer da face da terra? Esse é um dado já conhecido e espantador - mais de cem anos é muita coisa. E para onde ele vai depois que sai da nossa mão? Muita gente tem a sensação de que se não vê mais o lixo, então ele não existe mais. Mentira! E nesse espaço já dissemos em outra ocasião, nossa responsabilidade pelo lixo que geramos não acaba quando ele não está mais ao nosso alcance.



“Mas é só um papelzinho!” Dizem algumas pessoas, quando perguntadas sobre o que estão fazendo. Será que todos os pobres papeizinhos solitários, quando unidos a outros de sua espécie não podem gerar grandes problemas?



Não é tão importante montar uma grande equipe que dedique um final de semana, ou uma semana, ou ainda um mês inteiro para retirada de lixo das ruas. Mais importante do que isso é não colocar mais lixo lá. E para fazer isso não precisa de um grande grupo e nem de dias e dias, apenas de consciência.



Talvez isso tudo seja apenas uma experiência pessoal do autor desse texto, se isso for verdade, é muito melhor. Mas se não for, onde está nossa responsabilidade de guardar o lixo e reduzir a geração de resíduos? E nossa coragem de intervir quando isso não acontece, onde foi parar?

Viva São Francisco de Assis

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Hoje é dia de São Fransico de Assis - Um grande santo, um exemplo excelente de vida e fraternidade, e até de loucura. Ontem aconteceu o Trânsito de São Francisco, uma cerimônia especial e muito bonita.

O que é o tempo?

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Caros leitores, seguidores, companheiros de compartilhamento das minhas malucas ideias... peço desculpas pelo tempo que não publico nada para deleite de vossa leitura. Estou com muitos textos guardados da cabeça, falta tempo para passá-los para pas pontas dos dedos e compartilhar com vocês.

Mas antes de todos, quero pensar um pouco sobre o tempo. O que é o tempo? Dizemos que não temos tempo pra isso, nem para aquilo... enfim, sabem como é!? Mas a verdade é que não temos o tempo mesmo. E tampouco sabemos o que ele é, ou quem é, ou como é. Ou será que você sabe? Se souber me conta!

Quando dizemos "Claro que sabemos o que é 'uma hora'!", mas será que sabemos mesmo. Afinal, nunca vemos o tempo em si. Falamos da "uma hora" que vai acontecer, logo ainda não sabemos quem ela é. Depois que ela passou, dizemos "viu, isso foi 'uma hora'", mas ainda assim, ela já aconteceu, não a temos conosco.

Aí alguém me disse, mas quando estamos no meio da hora acontecendo sabemo o que ela é. Pensei um pouco sobre isso. Ainda acho que não, pois depois que já passou metade da hora e ainda tem metade por vir, estamos em 30 minutos. Mas ainda assim, o número 30 não diz muita coisa, pois é o mesmo caso da hora, 30 minutos antes ele não tinha acontecido, e quando passa, já aconteceu. Complexo?! Meio louco também!

Já li muitas coisas que falam sobre o nosso cérebro organiza o pensamento e as coisas que pensamos, ou vemos, ou lemos. Quando algo parece pouco compreensível ele tenta enquadrar em qualquer coisa parecida que já tenha visto, isso para ter um conforto de não se sentir "burro". Então, o normal é que quem está lendo isso não esteja conseguindo, ou querendo, acompanhar o raciocínio. O pior de tudo, é que mesmo sem acompanhar profundamente o pensamento já sabemos que é uma verdade. E parece que saber disso é ainda mais chato do que não entender.

O tempo é uma ilusão, não sabemos como é, onde está, como será, e quando passa, pouco sabemos do que foi. É, nada fácil mesmo para nossa mente humana e que precisa de métricas e tudo mais. O que mais me indaga agora é que mesmo como ilusão, o tempo ainda manda na vida da gente. Meu tempo agora acabou, passaram-se alguns minutos, não sei quantos, nem como foram, se correram ou andaram nas pontas dos pés. O que sei é que tendo passado, tenho que começar a trabalhar, muitas coisas me esperam. Desejo que o questionamento te invada e você possa pensar muito sobre o assunto!



É por essas e outras... quais são as outras???

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Acho que dizer que a diferença entre os dois apoios de texto esta em servir para outras utilidades é meio estranho, mas o ponto mais importante é a informação, que está nos dois. Será que pode mesmo acontecer uma substituição? Será que não tem espaço para cada um?


Ficam as dúvidas, com os risos do vídeo...

Salvador com acarajé de primeira e muita aprendizagem

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Estou em Salvador, participando de um encontro de Jornal e Educação muito bom. Além de aprender muito sobre a cidade e também estar representando minha empresa com minha equipe de trabalho, ainda estou conhecendo muita gente boa e trabalhos maravilhosos. Já cedo visitamos um jornal da região que tem um ótimo projeto e contribuiu muito para conhecer mais sobre essa área.

Depois do almoço com pitada baiana, cada projeto brasileiro reunido aqui apresentou suas atividades e em especial as novidades, ou diferenciais, que seus programas estão realizando. Vimos muitas soluções para cursos a distância para educadores, matérias gráficos e propostas editoriais de muita qualidade. Além disso, o grande destaque foram as apresentações sobre o trabalho com as novas tecnologias e mídias sociais. Fechamos os trabalhos da tarde com diversas ideias.

Não podia deixar de compartilhar a vista da sacada do meu quarto.
Claro que fomos conhecer alguns espaços culinários da cidade. É uma cultura um tanto quanto diferente do que estou acostumado. O que também é bom, pois me faz aprender muito. Além das experiências para o trabalho, também vou levar um conhecimento culinário a mais. Nunca tinha comido acarajé, e não é que o danado é bom mesmo. Mas confesso, da próxima vez vou pedir sem camarão. Nada contra, apenas uma questão de preferência. O mais interessante é que entre as mordidas no bolinho e a fila do beiju, ainda pude conhecer mais projetos dos colegas de outros estados que estão aqui e também troquei algumas ideias muito interessantes sobre o trabalho que fazemos. A vida é assim, tudo é situação de aprendizagem. Não podemos deixar de aproveitas. 




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Andar de ônibus: uma coisa totalmente ilógica

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Em muitos lugares se diz que Curitiba é a melhor cidade em termos de mobilidade. Eu concordo que realmente temos muitas possibilidades de locomoção pela cidade, mas a pena é que esse título de capital da mobilidade não está considerando a qualidade com que se tem a tal mobilidade.

Bem, o ônibus é o maior contra-senso que existe. Afinal, tudo que aprendemos perde o sentido lá dentro. A começar por termos aprendido, desde a escola, que dois corpos não ocupam ao mesmo tempo o mesmo espaço. No ônibus essa lei da física não se aplica. Para cada espaço, ou melhor, para cada metro quadrado estima-se que 6 pessoas o ocupem. Considerando que o pessoal sempre dá uma apertadinha para caber mais alguém, vemos até 8 pessoas nesse mesmo um metro.

Além disso, tem outro aspecto muito contraditório nessa atividade. Pela lógica, para entrar em algum lugar o caminho precisa estar desobstruído. Para embarcar nos ônibus “ligeirinho”, aqueles que embarcamos de uma estação, chamada “tubo”, é preciso encontrar um jeito de passar, mesmo com pessoas a sua frente, que incrivelmente não foram apresentadas à condição acima, ou seja, nem se ligam que se não vão embarcar no ônibus em questão, devem dar espaço para quem vai. Neste caso, quem já jogou rugby, ou faz alguma luta, se sai melhor. Mas mesmo assim, em alguns casos, o ônibus fecha as partas e se vai antes que possamos passar.
Sempre ouvimos, desde cedo, que devemos ser educados com as pessoas, usar das palavrinhas mágicas, e tudo mais. Muita gente que anda de ônibus fazem com que sejam questionadas estas regras de convivência. Quando alguém quer passar por você, simplesmente passa, sem dizer nada. Isso sem contar aquelas pessoas que ficam cutucando a cabeça de quem está sentado com suas malas, pura represaria. Ah, ainda tem aquelas que mesmo quando vêem que o veículo está lotado, tomam distância lá de fora e se jogam contra o povo de dentro, e mesmo sem nem pedir “com licença” vai cavando espaço onde não há. Se nessa condição, quem está em pé mover o pé, danou-se, perde o lugar e não volta mais o pé para aquele espaço.

Isso sim que é mobilidade de qualidade! Vamos atender as campanhas? Andar de ônibus ainda mais? Todos deveriam usar transporte coletivo, isso diz a campanha. Pergunto-me, se hoje usam aqueles que não tem outro meio, imagine se quem tem carro também viesse de ônibus. Não me parece uma boa ideia!





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Faxina no MSN

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Você já parou um tempo para organizar seu msn? Falo de organizar a lista de contatos que lá estão. Em muitos casos os nomes estão separados por grupos. Algumas pessoas não costumam separar, só uma seleção entre Online e Offline. No meu caso, eu criei diversos grupos. Tem o grupo do trabalho antigo, tem o grupo atual da empresa, tem o grupo da escola... enfim, tem grupo para tudo que é contato. Tem até o grupo dos desconhecidos... ou que não tem nenhum vínculo, aqueles que foram adicionados apenas para fazer um trabalho.

O caso é que mesmo assim, tenho algumas pastas de contatos especiais. Tem os grupos de amigos, amigas e família. Um dia desses, quando fui fazer a tal organização dos contatos. Fiquei meio pensativo. Vários contatos que foram cuidadosamente colocados nos grupos de amigos/amigas não aparecem já faz muito tempo. E para cada um eu imaginei uma razão diferente, mudou de endereço, esqueceu a senha... não quer mais falar comigo... sei lá! Sei que ao contrário, tem muitos que estão dispersos em grupos como trabalho, academia, escola, ou até "desconhecidos" que tem marcado presença bem mais do que amigos.

Acho que está na hora de fazer uma mudança de cadastros. Mas mesmo alterando, aqueles que são mais próximos e estão online com mais frequência fiquei com um problema. O que fazer com os amigos? Ah, não tenho, definitivamente, corajem para excluir aqueles contato. Mesmo que eu acho que muitos deles podem ter feito isso comigo. Assim como eles não saem da minha memória, também manterei seus nomes, ainda que cinzentos, na minha lista de contatos. Vai que um dia eles voltam!!!



Sutilezas de nossa incapacidade

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Hoje quer comentar com vocês nossa capacidade de não perceber os pedidos e olhares dos próximos...

para isso quero citar um trecho de "Achados e perdidos", de Oliver Jeffers, da editoria Salamandra.

"...Um pinguim bate à porta de um menino. Sem rumo, o animal estava triste. Aprimeira justificativa que apareceu na cabeça do garoto foi: 'ele deve estar perdido'. Determinado, chegou, no escritório de 'Achados e perdidos', se ninguem havia perdido um pinguim. Também engatou uma conversa com os pássaros da região, que nada sabiam. O menino correu até o porte e pediu um navio que os levasse até o Polo Sul. Tudo em vão.
... Junto com o pinguim, construiu um barco que os levou até lá. Mas quando viu o enimal de longe, já no trajeto de volta para casa, o menino então percebeu que aquele tristeza ficou ainda maior. ele se deu conta do seu grande erro: o pinguimñão estava perdido. Estava apenas sozinho."

O que me causou maior espanto ao ler... é pensar que para nós... com nossa mente e nossos impulsos muitas vezes não vemos o outro por ele mesmo, apenas o que projetamos nele....

então quis compartilhar a leitura...

Boa sexta-feira!!!!

Cuidar é mágico

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Cuidar é mais do que um simples verbo. É uma experiência. Todos nós temos a possibilidade de experimentar o cuidado. Existem diversos formas de Aplicar a atenção em algo, o pensamento, a imaginação. Isso também é cuidar. Até aqui, parece que estamos falando de um conceito muito vazio, no entanto a verdade é que o cuidado vai desde olhar-se e dar atenção a si próprio até se dedicar a coisas maiores.



Atualmente é bem fácil de encontrar propostas de cuidar do planeta, pensar em formas adequadas de exploração, preparar o “terreno” para as gerações futuras. Da  mesma forma é fácil ver sugestões de cuidados com seu próprio visual, sua saúde e tudo mais. No entanto, muitas vezes ficamos fazendo coisas superficiais, que em nada nos tocam. As vezes isso acontece porque nunca paramos para pensar na seriedade de cuidar.

Outro dia fiquei lembrando um pouco da educação que recebi... cuidar do outro e de si próprio era fundamental. Era atividade ordinária, mas mesmo assim mágica. Será que ainda sabemos cuidar? Será fácil? O que torna mais difícil.



Segredo para os Homens que querem conhecer o universo dos deuses

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Inscrição do templo de Delfos


«Advirto-te, sejas quem fores...



Tu! Que desejas sondar os arcanos da Natureza, se não encontras dentro de ti aquilo que procuras... tampouco o poderás encontrar fora.



Se ignoras as excelências da tua própria casa, como poderás encontrar outras excelências?



Em ti se encontra oculto o tesouro dos tesouros!



Homem!... Conhece-te a ti memso e conhecerás o Universo e os Deuses.»
 
 
Sócrates, o filósofo, já seguiu este conselho, e nos indica o mesmo... o que acham?!
 

Mãos de Pai...Lembranças

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Lembro-me de vê-la ambalando meu sono, meu berço, minha comida...
Lembro-me de quanto era lisa, forte e impecável...
Lembro-me de quando ela me prendia a colo e de quando segurava na minha...
Lembro de quando segurava minhas emoções...quando segurava minha vida...
E também lembro bem da força que tinha diante das minhas falhas...

E hoje vejo a mesma mão, a me cumprimentar... mas cansada, calejada...
Vejo aquela mão trocando cartas no baralho, já mais tremida...
Vejo empunhar comigo uma taça de vinho... já mais enrugada...

Quando me deparo com elas, me dou conta da implacável, mas benéfica passagem do tempo... enquanto o tempo pesa... a vida se engrandece...

Mãos vividas, trabalhadas... mas ainda fortes, trabalhadoras... Mãos de Pai!



Falácias do Governo Federal

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Desde a primeira fala oficial da presidente Dilma Roussef nós conhecemos o novo slogan do governo federal.
É lindo dizer que "País rico é país sem pobreza"... mas eu pergunto: desde quando? Essa afirmação é bastante falaciosa.

Dizer que não exista pobreza não garante a existência de riqueza. A ausência de uma não é certeza da presença da outra. O interessante é que mesmo com esse discurso ainda continuam existindo outras ideias incoerentes, como salário mínimo mínimo mínimíssimo.... é brincadeira. Me dei conta da fálácia do slogan do Governo Federal, da presidenta Dilma Roussef, depois de ver a charge do Chargista Paixão, da Gazeta do Povo. Compartilho com você também.

Que tal pensar no assunto?!


Está decidido! Vou me separar!

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Ela começou calma... quieta... mas agora já está aparecendo... vai comigo em todos os locais... e to começando a ficar com vergonha...
E quando vou comprar roupa então... aí que a relação fica ainda pior... ela não me deixa comprar aquilo que quero... pelo menos como comprava antes... enfim...

essa relação está ficando muito complicada... e sei que se continuar com esse ritmo ficará insustentável... por isso decidi VOU ME SEPARAR DA MINHA BARRIGA!

Assim não dá, da forma como ela está ganhando espaço no meu corpo está ficando complicado. Já posso apoiar as mãos e copos na protuberância. Certas coisas não podem ser admitidas.

então estou me despedindo dela, porque nos próximos meses travaremos batalhas longas e pesadas, tudo para ficar mais leve. 




Sina Felina

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Já faz muito tempo que tenho tentado lutar civilizadamente contra a invasão que os gatos das casas dos vizinhos tem feito em minha casa durante a noite.Tive alguns sucessos, hoje eles só vêm a noite mesmo. Antes até durante o dia passeavam por aqui. Mas mesmo vindo depois que todas as luzes da casa já se apagaram, ainda me incomodam. Além de seus miados durante toda a noite, ainda correm pelo telhado de um lado para outro, e isso assusta bastante, quando não deixa problemas de goteiras.

Ah, e ainda tem algo pior, a fétidas caquinhas que eles deixam nos belos jardins de nossa casa. É difícil conviver com eles, mas eu ia tentando. Porém, de duas noites para cá, tudo tem sido diferente. Mas nem pense que eles sumiram. Pior, se multiplicaram!


Apesar de não muito boas, as
fotos ajudam um pouco.
Nesta,  o sobrevivente do cano
.
Uma decidida gata resolveu se enfiar no forro do beral do meu telhado, por onde ainda havia uma fresta, e fazer um ninho caloroso para os filhotinhos que pariu. Eis que na primeira noite do ocorrido eu estava belo e formoso em meu escritório e ouvi barulhos de coisas correndo pelo forro e gatinhos novos miando. Fiquei verdadeiramente intrigado. Saí e tentei ver alguma coisa mas não foi possível. Era escuro demais. Apenas via gata.

Naquela madrugada São Pedro foi bastante generoso, e uma chuva torrencial caiu sobre nós. As criaturinhas escorregaram do forro e caíram no outro lance do telhado. Dalí para serem arrastados foi um pulo. Caíram na calha. Dois ficaram na própria calha e mamãe gata os resgatou e os levou para o ninho. Um deles caiu pela tubulação na calha que conduz a água até o jardim. Coitado!

Olha só onde está o ninho...
No dia seguinte, depois que voltei do trabalho, escutei uns miados desesperados e comecei a procurar de onde vinha o barulho. E para minha surpresa, minhas suspeitas de outrora se confirmaram. Havia mesmo filhotes de gato! Um deles estava na saída do cano, ensopado. Como boom samaritano que sou, me obriguei a salvar o pobre bichinho (destaque: eles ainda continuam me irritando e a guerra ainda existe, estamos apenas em tempos de tréguas). Jô e eu trouxemos o bichinho para dentro de casa, secamos e demos leite (com conta-gotas – ele nem abriu os olhinhos).



Ele jurava que ia se jogar
novamente lá de cima para escorregar....
Depois dele nos acordar durante a madrugada para tomar mais leite, amanheceu o dia. O deixamos numa caixa perto da janela a mamãe dele veio buscá-lo e o levou. Adivinha para onde? O ninho no forro novamente. Estão os 3 agrupados novamente. Provavelmente uma nova cria para esta casa. Estou até pensando em ficar com eles e atuar como um Hitler, tendo-os como soldados para espantar todos os gatos do terreno, os que não forem nascidos aqui. Que sina esta dos gatos! Que triste sina a minha! E meu cachorrinho nada de cair por uma calha como eles. Pena que cadelas não dão à luz em telhados...

Piadinha quase infâme

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A nossa forma de vida é sempre foco de piadinhas, mas a forma de vida dos seres do sexo masculino, quando são transformadas em piadas ficam quase infâmes. Mesmo assim rimos muito. Recebi por e-mail um texto sobre a criação do mundo. Religioso que sou (isso não foi uma ironia como de costume - só para constar) resolvi ler até o final.

Depois de rir fiquei pensando no assunto até hoje ainda não parei de pensar sobre... então divulgo para vocês me ajudarem a entender a difícil mente masculina (tá bom, essa foi ironia)...



Vida de Homem

No primeiro dia, Deus criou a vaca e disse:


"Você deve, diariamente, ir ao campo com o fazendeiro, ficar Sob o sol, ter bezerros e dar leite para alimentar fazendeiro.

Eu lhe dou 60 anos de vida"



A vaca respondeu:

"É uma vida muito sacrificada para mim durante 60 anos.

Eu aceito 20 e devolvo os outros 40."

E Deus aceitou.



No segundo dia, Deus criou o cachorro e disse:

"Fique sentado todos os dias sob o sol,

Na frente da casa e lata para qualquer um que passar.

Eu lhe dou uma vida de 20 anos."



O cachorro disse:

"É uma vida muito longa para ficar latindo.

Dê-me 10 anos e eu devolvo os outros 10."

E Deus aceitou.



No terceiro dia, Deus criou o macaco e disse: "Divirta as pessoas, faça-as rir. Eu lhe concedo 20 anos."



O macaco disse:

"Fazer macaquice por 20 anos é muito chato. Para o cachorro o Sr. Concedeu 10 anos. Faça o mesmo comigo.."

E Deus concordou.

No quarto dia, Deus criou o homem e disse:

"Coma, durma, brinque, faça sexo e não se preocupe com nada.

E lhe concedo 20 anos.



O homem respondeu:

"O quê? Só 20 anos? Que miséria.

Veja, eu pego os meus 20, os 40 que a vaca devolveu, Os 10 do macaco e os 10 do cachorro.

Isso faz 80 anos.



Está bem" -Deus respondeu. "Negócio fechado".



É Por isso que durante os 20 primeiros anos de nossa vida nós comemos, dormimos, brincamos, fazemos sexo ...

E não fazemos mais nada.



Nos 40 anos seguintes nós trabalhamos como uma vaca sob o sol para manter a família.



Nos outros 10 anos fazemos macaquices para distrair os netos.



E nos últimos 10 anos ficamos sentados na frente da casa cuidando de todo mundo...



O pior é que no final ele ainda aconselha: "Vamos ao trabalho porque já passamos dos 20..."



É o fim... 

Vida Fingida

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Desde que estudei psicologia no Ensino Médio e na Faculdade sempre ouvi falar muito em máscara social. É algo como não causar sobressaltos. Não ser diferente demais. Quando se é muito muito muito tímido, se entra no mínimo necessário para não parecer tão tímido. Quando se é bem expansivo, se tenta ficar "normal". No caso de ser pouco competente, esforça-se para não aparentar tanto, quando se é muito competente, a tentativa é de usar de uma humildade contestável para parecer menos competente. Enfim, algum dia na vida acabamos encontrando um sentido para o ditado popular "PREGO QUE SE DESTACA, LEVA MARTELADA".

Já passei por fazer de usar máscara, por épocas de ser resistente e não ter medo de mim mesmo, daquilo que sou... já tomei martelada... mas nos últimos tempos tenho ligado muito pouco para marteladas. Não podemos fingir o que somos, é importante que sejamos aquilo que somos de verdade e pronto. Independente das consequências que isso possa gerar.

Chorar, sorrir, sofrer... sentir, ser de verdade... nada substitui a agradável sensação de ser verdadeiro consigo mesmo.

E você?  o que acha? tem levado muitas marteladas? ou não está mais se preocupando com elas?

Nem sempre na vida se joga tão bem

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é dífícil entender como se joga o jogo da vida... muitas das coisas com as quais sonhamos as vezes ficam tão longes de nós... algumas das coisas das quais temos mais medo acabam ficando próximas e tomando conta de nosso juízo. Se hoje meu coração pudesse tocar uma canção, seria "Não foi tua culpa..." conforme você pode conferir abaixo.. a verdade é que mesmo sem nossa culpa... o sofrimento ainda é grande... tudo se mantém muito forte no coração e na mente.

Obrigado aos amigos que sempre estão próximos...
Para que quem quiser acompanhar a reflexão, abra todos os ouvidos e ouça a canção...


Sandália de professora

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Em uma bela manhã de aula, se é que se pode chamar de bela manhã com aula, mas essa eu até arrisco, pois realmente era incomum e por isso bela. Parecíamos poetas buscando inspiração.
Aula incomum! Muita coisa aconteceu, alunos com jeito próprio de vestir, digo, jeito que só os seminaristas têm para assistir aulas, e para completar a paisagem, estava a professora com seu jeito único e quase discreto. Que aula interessante.
Não sabia se dedicava atenção à sabedoria da professora, às conclusões de meus colegas, à ópera das maritacas ou as folhinhas que pouco-a-pouco caíam das árvores e esverdeavam meus cabelos. Porém, em meio a tudo isto algo me deixava deslumbrado: era o belíssimo balé dos finos saltos da sandália aos pés da quase discreta professora.
Era um balé inconfundível, giravam para um lado e para o outro, se escondiam na terra, mas com um impulso mágico saíam da terra novamente repetindo o belo movimento; desta vez, demonstravam delicadamente sua força, sustentando sobre si todo o peso dos pés e das finas pernas encobertas, da maestrina da música que embalava os simétricos movimentos dos saltos.
Tão resistentes eram, que por cinqüenta minutos me fizeram uma belíssima e incansável apresentação através da qual minha alma banhou-se de inspiração.
Aula incomum, olhos destreinados!
Olhos atentos, coração inspirado.

Que saudades eu tenho de ser pequeno

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Quando eu era pequeno muitas coisas eram diferentes. Engraçado que eu achava que toda aquela diferença minha era uma verdadeira chatice. Queria logo virar adulto. Fazer 18 anos, passar dessa idade, poder beber quando quisesse e o que quisesse, poder dirigir um carro, poder ter o meu próprio dinheiro e tantas outras coisas típicas de adultos.

Hoje eu posso quase todas estas coisas, mas não é mais como uma criança. Agora eu descobri que o que eu realmente queria não era crescer, era fazer tudo que o adulto faz, com a liberdade e ingenuidade irrevogável da criança.

Que saudades eu sinto dos meus períodos de férias, por exemplo. Sim, as férias de quando eu podia colocar uma bermuda e uma camiseta e sair descalço pelas ruas, correndo com os colegas para todos os lados. Descansando pendurado na copa das árvores. Contanto histórias, sonhos, piadas, bobagens à sombra do bosque de eucaliptos a muitos metros de relva das nossas casas.

Mas a verdade é que a vida não permite a existência de “Peter Pans” perdidos por aí. Quando os 18 anos chegam, quando chega a carteira de motorista, quando chega o primeiro porre, quando chega o dinheiro... muitas outras histórias já estão se desenrolando. Quando nos damos conta, já crescemos. E aí, tudo que queríamos é ter férias sem preocupação, é ter dinheiro sem responsabilidade, é ter 18 anos, sem a barba... tudo que queremos é ser feliz...

O pior é que quando eu completar 50 anos, estarei escrevendo em um tataraneto do nosso Ipad, dizendo como eu era feliz com 24 anos e não sabia. Como minha vida com barba negra, pele firme, sorriso aberto, coluna reta, responsabilidade financeira foi na verdade uma feliz infância. Mas... para isso ainda vou ter que esperar um bom tempo...

Big Brother Brasil é o fim

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Eu não sou um afeiçoado pelo BBB, o reality show é, por muitas vezes, no melhor dos palavriados, uma piada. Mas encontrei um texto bem forte do Luiz Fernando Veríssimo, que - justiça seja feita - tem gabarito para falar sobre cultura e tudo mais... Enfim... confira:

Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB"

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido
e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do
poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que
há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil, encontrar as palavras
adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim
marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela
banalização do sexo. O BBB 11 é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas,
heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por
Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que
quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou
heterosexuais. O BBB 11 é a realidade em busca do IBOPE..

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 11. Ele prometeu um
“zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem
variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o
judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd
tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo
Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o
maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).

continue Lendo

Quanto Vale um coração?

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Hoje estou pensando, em especial, no valor que as pessoas "invisíveis" têm no nosso dia a dia... você já pensou nisso...quanto vale um coração? quanto vale uma vida?
o pior é pensar que às vezes sou eu que diminuo o valor dela...

uma ajudinha da maravilhosa cantora Ziza Fernandes, com uma música inspirada cai muito bem para a reflexão de hoje.



Tocando em frente

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Para começar a semana... tocando em frente...


Essa música tem muito significado para mim... embalou momentos alegres e tristes e a cada vez que ouço penso em situações diferentes... É uma música mágica



O Cego

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Pra fechar o dia... postagem sobre um homem cego que encontrava na esquina todos os quando ia para a faculdade...

Eis que vem, prestes a dobrar a esquina, diariamente pontual, o homem desprovido da visão. De botas não modernas e coloridas de bege fosco. Calça cinza já perdendo o vinco social.

Desce a rua de paralelepípedos, para ele o mundo inteiro. Blusão, do que chamamos moletom, esverdeado, coroado na gola com o amarelo ovo da camisa que vem por baixo.
Cabelo aloirado voando sem jeito no vento. O repetido boné de todo dia enterrado até a testa. Bigode vasto, misterioso e sombrio, com o mesmo tom pastel do longo cabelo aloirado. Loiro pastel.

Nos olhos os óculos de lentes esfumaçadas, lentes de disfarce, lentes intransponíveis. Em uma das mãos um tradicional cigarro, na outra a bengala leve de alumínio, provavelmente feita pela manufatura pessoal.

Com sua sonoridade cadenciada vira a esquina e segue seu caminho. Provavelmente tece assim seu dia e repete estes mesmos lampejos singulares e momentâneos manhã após manhã.
Vai caminhando sem visão, mais um visionários empírico de nossa sociedade, ali onde se encontram Marechal Deodoro e Pedro Ivo, na residência de Carlos, o Gomes.


A dor em saber que pode perder alguém

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Do Blog do Dudu Mozart... o menino tem potencial... então estou replicando o texto!!!
Enjoy

Amigo é aquela pessoa que o tempo não apaga,

que a distância não esquece,
que a maldade não destrói.


Meus Bons Amigos

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Replicando o texto do Blog da Adri, da Mundo Livre FM... ela fala de amigos...e combinamos neste pensamento.. inclusive no texto do Oscar Wilde...

Decidi usar meu primeiro post no site da rádio para mostrar um pouco daquilo que realmente importa na vida prá mim…
AMIGOS! Como considero Oscar Wilde um deles, apropriei-me devidamente de um de seus textos para homenagear os meus e também dar as boas vindas a você “my new good fella”… welcome!
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso.Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.Para isso, só sendo louco.Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.Não quero amigos adultos nem chatos.Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que “normalidade” é uma ilusão imbecil e estéril. Oscar Wilde (Loucos e Santos)

Confira este e outros post da Adri no Blog da Mundo Livre FM (http://www.bloglocutoresmundolivre.com.br/adri/)

Amigos são o que na maioria das vezes nos faz ficar de pé...mesmo caídos...

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Hugs at all!!