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education is an admirable thing, but it is well to remember from time to time that nothing that is worth knowing can be taught

η παιδεία είναι ένα αξιοθαύμαστο πράγμα αλλά είναι καλό να θυμόμαστε από καιρού εις καιρόν ότι τίποτα άξιο μάθησης δε μπορεί να διδαχτεί

doctrina mira est, sed meminisse interdum bonum est nihil quod mereatur cognosci instrui potest

Translation for: a educação é uma coisa maravilhosa, mas de vez em quando é bom lembrar que nada que vale a pena conhecer pode ser ensinado

die Erde hat eine Haut; und diese Haut hat Krankheiten. Eine dieser Krankheiten heisst zum Beispiel: 'Mensch'

η Γη έχει δέρμα και αυτό το δέρμα έχει αρρώστιες. Μια απ'αυτές τις αρρώστιες λέγεται άνθρωπος

terrae cutis est et huic cuti morbi sunt. Quoddam ex his morbis homo appellatur

the earth has a skin and that skin has diseases; one of these diseases is called 'man'

a Terra tem uma pele, e esta pele tem doenças; uma das quais é o homem


(Friedrich Nietzsche)

CONTO - Dia de Fila

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O assunto que vai ser tratado hoje é conhecido de forma prática por muitas pessoas. Apertem as fivelas do sapato, lencinho no bolso, garrafa d’água, e muita paciência, pois hoje é dia de FILA.
Meu dia começou bem. Acordei sem precisar de barulhentos despertadores, nem ter que sair depressa para algum compromisso; houve até tempo para uma daquelas boas espreguiçadas antes de sair da cama. Tomei um saboroso café da manhã acompanhado com pão e frios. Aparei meus pequenos fios de barba que insistem em brotar no meu rosto continuamente, tomei um banho energético e saí para resolver aquelas coisas práticas que todos costumam (precisam) fazer de vez em quando. Visitar alguns bancos, retirar extratos, fazer cartões, renovar benefícios, buscar declarações, protocolar pedidos... enfim, um legítimo office-boy de assuntos domésticos, familiares e acadêmicos.
Pisei duas quadras com meus brilhosos sapatos sociais, seguidos de minhas calças com vincas bem feitas a ferros hábeis, camisa azul, recoberta por um suéter que acompanha a cor da calça (que não arrisco falar pois ainda não decidi como ela se chama) e, para encher de glamour o visual, óculos escuros diante dos olhos e pasta 007 às mãos. Na primeira curva do dia, aquela que se tornaria companheira do dia, a FILA; companheira e vilã.
Embora fosse curta, coisa de seis ou sete pessoas, lá estava ela se formando embaixo do ponto de ônibus, pronta para se atirar ao transporte coletivo que chegaria em alguns instantes. Cada um tendo tomado seus lugares, em meio aos truculentos balanços do veículo seguimos ao centro da cidade.
Tendo chegado ao centro, a primeira missão era apresentar um protocolo, que vinha dobradinho no bolso, para retirar minha declaração de matrícula. Galgando aos degraus da faculdade fila diante das catracas para que os atendentes pudessem direcionar cada aluno para o local correto e conceder-lhes a “organizadora eletrônica de filas”, a SENHA. Tendo retirado a minha, me coloquei na minha respectiva fila para retirar minha solicitação. Quando tudo estava pronto e minha angústia tinha acabado, missão cumprida! Tinha em mãos minha declaração, embora válida por trinta dias, o que me soava como um “vale-outra-fila-daqui-a-um-mês”, me atrevi a parar diante de uma das catracas e pedir informação a respeito do atendimento aos alunos que precisam mudar o plano de estudos; desisti da história assim que soube que fila lá estava maior do que a que eu havia deixado a poucos instantes, e quando dou por mim, havia outra fila, mas essa era formada pelos que esperavam que eu saísse da frente da catraca para que eles pudessem entrar. Ô sufoco!
Como essa primeira missão ocupou um tempo da minha manhã, que já havia se iniciado tardiamente, já estava na hora de ir para o restaurante e encontrar com minha amada, com quem havia marcado um almoço. Certamente, nesse conto, não haverá lugar para os dois “pombinhos” se assentarem e pedirem o cardápio, isso é mensalmente, e nunca acontece às segundas-feiras. Hoje o restaurante é o buffet de comida italiana do shopping. Não poderia estranhar que minha amiga estivesse lá esperando minha chegada com minha amada. A fila estava grande e por ela nos aventuramos até que acertamos as contas e alçamos nosso lugar às mesas.
Alguns amigos que costumam freqüentar o mesmo lugar foram chegando de forma alternada, aos poucos nossa mesa estava repleta. Mas, claro que cada um comia a seu tempo e de acordo com o horário que chegou, no entanto, para não ficar deselegante, e mesmo porque tínhamos interesse em conversar, cada um que foi terminando ficou esperando o término dos demais. Nem acredito, novamente estávamos ordenados em fila, embora sentados, cada um esperava pela ação do outro para seguir seu dia. Até parece que se tem prazer em formar fila!
A segunda missão do dia, já auxiliada por minha amada, era visitar o banco. Como não pode escapar das filas, nos deparamos com uma fila para passar na porta giratória, para não sair do comum, a porta sempre trava com algumas pessoas. Quando entramos, explicamos a situação para uma dessas mocinhas do “posso ajudar?” e ela nos encaminhou para uns acentos, uma fila mais confortável. Depois de um bom tempo de espera conseguimos atendimento e pudemos sair para fazer nossos depósitos no caixa eletrônico. Considerando que nossas habilidades bancárias são nulas, tivemos que nos enfileirar atrás de outra mocinha do “posso ajudar?” e dizê-la que sim, ela pode ajudar! Enfim, missão realizada com sucesso!
Dirigimos-nos para o serviço que gerencia o transporte coletivo da cidade. Se veículos isolados de transporte coletivo geram filas, é possível calcular que a administração desses meios de locomoção motorizada deve gerar algum tumulto também. Lá fomos informados que deveríamos preencher um formulário e em seguida providenciar um calhamaço de fotocópias de documentos diversos. Espero que o efeito FILA já esteja automático na mente dos meus leitores e eu nem precise dizer que a foto copiadora estava congestionada e lá se confeccionou uma pequena fila.
Ao retornar para administração de onde havíamos saído, recebemos outra “organizadora eletrônica de filas”, SENHA 74. Aguardamos nossa vez no atendimento, e recebemos uma motivante notícia: “FALTA O DOCUMENTO XXXYYYV..., pois esse que você trouxe não serve!”. ##$%@**%$#@! Há sujeito de bem que seja capaz de manter um só nervo no lugar com tudo isso? E ainda não chegamos à melhor parte!
Dessa vez segui solitário para o endereço onde deveria fazer uso, mais uma vez, dos excelentes modelos de atendimento do serviço público. Tendo chegado ao local, não sei se pelo cansaço ou por falta de esperteza, fui obrigado a rodear o “belo” prédio da Previdência Social, até encontrar um recorte no muro com uma placa impressa em jato de tinta, em filha de papel contínuo, que dizia: ENTRADA, e era sublinhada por uma esclarecedora flechinha.
Depois de ter seguido as demais indicações impressas em folha contínua cheguei a uma imensa recepção, ocupada com quinze computadores, dos quais apenas três eram operados, e cujas operadoras eram senhoras protuberantes, enrugadas e infelizes. Uma delas atendia vagarosamente a fila onde os seguranças me colocaram. Ao chegar minha vez emiti uma saudação que encontrou como resposta uma rude exclamação: “FALA!”. Pedi o serviço desejado, apresentei minha carteira de identidade, e enquanto explicava exatamente minha situação ela imprimiu uma “organizadora eletrônica de filas”, e me pediu para tomar um acento.
A senha que eu tinha em mão era ainda mais complexa, me condicionava a subgrupo indicado pela letra “I”, e outro indicado pelo número “0362”. Depois de uns cinqüenta minutos esparramando naquelas cadeiras fui chamado. A segunda atendente, grosseiramente me informou que não poderia atender minha solicitação pois o nome que constava no documento solicitado era do meu pai e não o meu. Tendo respirado bem fundo questionei-a acerca do motivo da primeira atendente ter me feito esperar todo aquele tempo para receber essa notícia. Esta segunda reclamou, repetiu as grosserias, repreendeu a outra que trabalhava em alguns computadores antes, mas decidiu me atender em “consideração” à espera. No entanto, parecia que sorte não estava querendo sorrir para mim. A impressora dela emperrou.
Fui encaminhado para um setor de subgrupo “M”, onde havia outros cinqüenta computadores, mas apenas uma senhora, um pouco mais contente, que atendia solitária. Lá expliquei minha situação, ela se retrai com a informação de que além de estar no nome do meu pai, era um documento cadastrado em outra unidade da previdência. Fui impelido, provocado, obrigado a responder: “As informações aqui são distribuídas em segredo para cada funcionário? Cada um recebe uma informação diferente e complementar?” e em seguida a informei do que havia acontecido anteriormente, e entre queixas ela imprimiu o meu comprovante de meia página, com letras cinzentas, quase extintas, e eu pude ir embora.
Cansado do dia exaustivo, me dirigi para o meu ponto de ônibus que fica algumas boas quadras distante. Ao chegar, sem admiração, me posicionei em outra fila, essa maior, deveria ter umas vinte ou trinta pessoas. Em poucos instantes o ônibus chegou e finalmente pude ir para casa.
Chegando em casa fui direto para a internet verificar a quantas andava o processo de inscrição de um concurso do estado para professor substituto. Sim! Além de tudo quero dar aulas (risos). Então, tive a notícia de que as inscrições haviam sido adiadas para daqui a dois dias devido ao grande congestionamento. Agora essa! FILA virtual. ##@#$%¨&***! Novamente eu pergunto: Existe algum sujeito de bem que possa manter seus nervos intactos depois de um dia desses?

E agora, encerro o dia aqui, ENFILEIRANDO letras, tentando dar à elas uma ordem que possua uma finalidade mais relevante e menos estressante, e uma organização lógica e justa para cada uma delas.

Filosofia da Educação para quê?

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Quando se pergunta “filosofia da educação para quê?” se questiona acerca da razão de ser da filosofia. Torna-se complicado apresentar uma razão de ser sintética para a filosofia e para sua implicação na educação. Tanto mais difícil é discorrer sobre ela determinando um aspecto como significado único. O que se deseja apresentar é que a filosofia tem grande importância para todos os segmentos da sociedade, e na educação sua importância tem caráter extremo.
A educação, por sua vez, é extremamente importante para o contínuo desenvolvimento de cada indivíduo; ora, torna-se imprescindível que dois fatores sejam associados a este processo: educadores capacitados que possam ser guias na busca do conhecimento; e, sistemas educativos que possam conceder espaço ao crescimento dos educandos. Considera-se, também, que os educandos devem possuir atitude ativa no processo pelo qual são conduzidos.
A filosofia na formação dos educadores tem seu papel central na possibilidade de conferir-lhes uma postura de crítica e autocrítica. Uma forma notadamente necessária de estimular a produção de conhecimento é o uso da problematização; e para problematizar e saber conduzir os educandos no cominho da solução, ou ao menos da busca por uma solução, é importante a postura crítica que a filosofia estimula no educador. As “ferramentas” com as quais a filosofia deseja que se saiba trabalhar são: o pensamento, a palavra e a escrita. A tríade de “ferramentas” exigidas pela filosofia é base da atividade de todo educador. Não há quem não faça uso de, ao menos, uma delas.
Tendo-se acenado para a importância da problematização, torna-se importante dedicar à ela uma atenção especial. O sistema utilizado no processo educativo consta, muitas vezes, apenas de conteúdo programático. O que a simples transferência de conteúdos pode fazer é retomar o sentido etimológico da palavra aluno. Aluno, do latim, alumno (a = partícula de privação ou negação; luminem = iluminação, iluminado). A utilização de um conteúdo problemático possibilita a produção de um conhecimento verdadeiro; o educando é agente ativo no processo e começa a construir sua autonomia.
A autonomia no processo educativo busca fazer com que o educando possa, verdadeiramente, conhecer. Visa eliminar a repetição mecânica e estimula os pensamentos. Há quem diga que a matemática, por exemplo, não tem no que pensar dada a assertiva “2 + 2 = 4”, afinal esta é uma idéia imutável e objetiva. Certamente endossa-se esta afirmação, porém é válido acrescentar que ainda deste modo a atividade do pensar se faz presente. Considere-se que para realizar uma operação abstrata como “2 + 2 = 4” exige-se alta atividade de pensamento. Não se pretende retomar as teses de alguns filósofos sobre os números e suas representações, apenas acenar para a importância de encontrar o verdadeiro conhecimento, inegavelmente, envolto pela filosofia.

Finalidades Educacionais/Professor e Alunos: Companheiros de jornada

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É pertinente esclarecer inicialmente que as finalidades educacionais encontram sua função e importância na aprendizagem do aluno. Sem dúvidas, ao questionar sobre a finalidade da educação, a resposta correta é: aprendizagem. Esta por sua vez tem como princípios norteadores os quatro pilares da educação propostos pela UNESCO – “Aprender a Conhecer, a Fazer, a Conviver e a Ser”.
Diante do desenvolvimento de suas funções o educador encontra grandes desafios, e certamente, levar o aluno a aprender é um deles. Cada educador deve cultivar sua crença no processo educativo. É preciso que se acredite que a educação pode atingir sua finalidade, mudar o caráter de um jovem educando e, por conseguinte, o futuro de um adulto educado.
Os pilares propostos pela UNESCO buscam assegurar que o educador não perca de vista os objetivos. A crença, sem a qual o educador perde uma importante característica, deve impulsionar o trabalho de cada mestre.
O desafio de fazer brotar a aprendizagem nos alunos está em fazê-los conhecer, conhecer a realidade que os cerca, a cultura, a vida, os valores e virtudes. Ensiná-los a fazer, cientes do mundo, cultura e realidade onde estão inseridos e conhecedores de virtudes e caminhos possíveis, sua história como agentes ativos e primogênitos. Levá-los a conviver, agentes da história, conhecedores treinados, estabelecer relação com os indivíduos que formam sua sociedade, vivendo com eles as possibilidades ofertadas. E, levá-los a ser, e ser com eles. Este último desafiante pilar possui grande importância. Levar a ser e ser com eles, dois sentidos que devem figurar claramente entre os objetivos buscados no processo educativo.
É impossível não afirmar, diante disso, que as finalidades repercutem em grande escala naquele que se dispõe a acompanhar os alunos. Não há como entender que o professor não seja tomado por esta disposição e não se coloque no caminho com cada aluno. Aquele que não entra na disposição de acompanhante, mas vive o caminho e é o companheiro viajante não leva nem chega, sequer sai do lugar.
Torna-se mister considerar que a finalidade esta em comunhão com diretrizes desenvolvidas, em clarividência, relacionada com a aprendizagem, mas nada é sem a disposição de ambos os companheiros de viagem. Sabendo que para alcançar os objetivos finais o professor precisa provocar seus alunos, antes assume para si a provocação fundamental.

Gotas teimosas de chuva que insistem em molhar... Crise, Oh Crise

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Estou em um momento de certa crise. Há quem diga que se trata de uma crise natural de acadêmicos que estão prestes a se formar. Há quem contorsa as sobrancelhas com esta afirmação. No entanto, a crise continua, e por sua vez chega a alfinetar todos os assuntos de mim mesmo que parecem estar tão certo, que emdado momento se colocam frente a mim e me indagam. Acaso tu já pensaste assim? passaste por alguma forma de confronto com seu interior?

Essa idéia, embora excitante, parece-me assustadora. Digo que parece excitante pois não sou de dispensar uma jornada para dentro de mim mesmo, não me faço de fugir daquilo que grita ou urgem em mim. No entanto, em geral há um "no entanto" não é mesmo!? Bem, no entanto, estou assutado em perceber tão claramente algumas coisas e não conseguir optar entre elas e abandonar por completo a outra. De outra forma, me indago do motivo de me afeiçoar por coisas que parecem ser puro gosto. Porque não gosto de coisas rentáveis? Mas, oque é verdadeiramente rentável? Por qual motivo não escolho dentre minhas possibilidades e morro definitivamente para outras das quais quero distância? Se eu sei do pelo que me encanto, e o que quero, porque ainda me considero "a deriva"?

O que consideramos rentável? Ora, possivelmente se esta pergunta for feita para alguns amigos que trabalham e se dedicam ao estudo da área de business a resposta que eu receberia estaria ligada às atividades que beneficiam o seu executor com uma determinada quantia em dinheiro. E, concerteza, quanto maior a quantia financeira arrecadada através de uma atividade, mais rentável é essa atividade. Claro que não estão distantes do que nos diria o meu "bom e velho amigo 'Aurélio'", rentável é toda atividade que produz renda, que pro sua vez se caracteriza por lucro. Renda é, também, um tecido feito com fio de linho, algodão, seda ou outros, e que serve de guarnição de vestidos, toalhas, fronhas, etc. Que coisa não! Isso também não se afasta do que gera lucro. Mesmo porque tenho até impressão que uns amigos administradores cabeça-de-papel, com perdão à classe, diriam: Claro! renda é bonita e pode ser vendida a bons preços! Isso me faria colocar às mãos na testa e vislumbrar-lhe cm a visão de minhas costas a distanciar-se.

Mas ainda mantemos nossa curiosidade! O que é rentável de verdade? Tenho certeza que alguns amigos de áreas afins à minha, humanas, poderiam me auxiliar na análise do termo. Se rentável é o que produz renda, e renda pode ser mais do que lucro, então é preciso considerar que quando cumpro com um desejo, uma missão íntima, uma vocação, estou guarnecendo aquilo que me aquece como roupas, que me cerca como toalhas, que me ampara como as fronhas do meu travesseiro. Faço viver na mente agora a observação de um amigo "pombo", pombo porque vive de branco, anda em bandos e faz muitas cagadas... sim, ele é enfermeiro! Ou melhor, estagiário de enfermagen. Mas tem toda razão me recordar que a vida é curta e passa ligeiro, mais importante é trazer renda ao coração, lucrar com as emoções, lucrar com aquilo que jamais poderá ser tirado de mim e que dinheiro algum será mais valioso a ponto de poder comprar.

Não se trata de dizer que ter dinheiro faz mal, talvez, entender porque gosto tanto do que gera pouco lucro financeiro... As vantagens adjascentes e subjascentes a esses gostos podem ser sinal de uma resposta!

Eu só preciso encontrar um modo de unir os dois significados do que entendi por rentável. Começo acreditanto que seja possível!

Por qual motivo não escolho dentre minhas possibilidades e morro definitivamente para outras das quais quero distância? É interessante pensar que a outros não é dada a mesma possibilidade de escolha, e quando dada, não é percebida, e se percebida, mal aproveitada. Eita mania de conlcuir pelo que se observa! Todas as vezes que faço escolhos morro. E entendo toda escolha como uma semente. É, aquela imagem da semente que pode escolher, pode escolher virar àrvore ou não se deixar cultivar. Virar àrvore a faz passar dores atrozes até abandonar totalmente sua forma e vida de semente. Não se deixar cultivar a faz metamorfosear sua aparência e essência para deixar de ser semente, pois sementes brotam, quando não brotam, morrem. Vês? Em nenhum dos casos se trata de ficar parado e deixar acontecer. Tudo o que se escolhe mata. Mata as demais possibilidades. Vida religiosa, vida sentimental, profissão, estudo, pesquisa, etc... tudo aponta para essa morte. Queria tanto morrer! Não, não me distanciar, mas fazendo o trabalho contrário, compreendendo morrer como ter escolhido. Isso seria uma boa morte, a que indica que uma escolha foi feita. E muitas vezes ainda retrocedo, vivo novamente no corpo do defunto... Como posso?! Como nós, seres humanos, somos capazes de nos colocar por baixo dos corpos defuntos das nossas possibilidades não escolhidas? Tu compreendes o que quero dizer?

Basta para mim que eu saiba o que estou dizendo para mim mesmo!


Se eu sei do pelo que me encanto, e o que quero, porque ainda me considero "a deriva"? Já ouvi dizer que quando um barco está sem rumo ele vai para onde o vento sopra mais forte. Ou melhor, desconfio que nem precisa de força, basta que sopre. Mas quando o rumo do frágil barquinho está definido mas ele se aventura pelo sopro do vento, acaso não está exercendo sua capacidade de escolher?

Se eu sei pelo que me encanto, e o que quero, porque ainda me considero "a deriva"? Porque ainda me deixo estar "a deriva"? Será que estou escolhendo me aventurar?

Receio que tenhas te surpreendido com meu texto, deveras maluco, quem sabe até pode não dizer nada para ti, que bom! Fala de mim... Na verdade, fala de um momento em que estou! Questões e mais questões saltam em mim como a àgua da ultima chuva que tomei, não que eu queira, mas elas são teimosas e insistem em me afrontar... Tanto as gotas de chuva quanto as questões. Se te deixou sem entender. Já é alguma coisa... afinal, tampouco entendo eu!