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Gotas teimosas de chuva que insistem em molhar... Crise, Oh Crise

Estou em um momento de certa crise. Há quem diga que se trata de uma crise natural de acadêmicos que estão prestes a se formar. Há quem contorsa as sobrancelhas com esta afirmação. No entanto, a crise continua, e por sua vez chega a alfinetar todos os assuntos de mim mesmo que parecem estar tão certo, que emdado momento se colocam frente a mim e me indagam. Acaso tu já pensaste assim? passaste por alguma forma de confronto com seu interior?

Essa idéia, embora excitante, parece-me assustadora. Digo que parece excitante pois não sou de dispensar uma jornada para dentro de mim mesmo, não me faço de fugir daquilo que grita ou urgem em mim. No entanto, em geral há um "no entanto" não é mesmo!? Bem, no entanto, estou assutado em perceber tão claramente algumas coisas e não conseguir optar entre elas e abandonar por completo a outra. De outra forma, me indago do motivo de me afeiçoar por coisas que parecem ser puro gosto. Porque não gosto de coisas rentáveis? Mas, oque é verdadeiramente rentável? Por qual motivo não escolho dentre minhas possibilidades e morro definitivamente para outras das quais quero distância? Se eu sei do pelo que me encanto, e o que quero, porque ainda me considero "a deriva"?

O que consideramos rentável? Ora, possivelmente se esta pergunta for feita para alguns amigos que trabalham e se dedicam ao estudo da área de business a resposta que eu receberia estaria ligada às atividades que beneficiam o seu executor com uma determinada quantia em dinheiro. E, concerteza, quanto maior a quantia financeira arrecadada através de uma atividade, mais rentável é essa atividade. Claro que não estão distantes do que nos diria o meu "bom e velho amigo 'Aurélio'", rentável é toda atividade que produz renda, que pro sua vez se caracteriza por lucro. Renda é, também, um tecido feito com fio de linho, algodão, seda ou outros, e que serve de guarnição de vestidos, toalhas, fronhas, etc. Que coisa não! Isso também não se afasta do que gera lucro. Mesmo porque tenho até impressão que uns amigos administradores cabeça-de-papel, com perdão à classe, diriam: Claro! renda é bonita e pode ser vendida a bons preços! Isso me faria colocar às mãos na testa e vislumbrar-lhe cm a visão de minhas costas a distanciar-se.

Mas ainda mantemos nossa curiosidade! O que é rentável de verdade? Tenho certeza que alguns amigos de áreas afins à minha, humanas, poderiam me auxiliar na análise do termo. Se rentável é o que produz renda, e renda pode ser mais do que lucro, então é preciso considerar que quando cumpro com um desejo, uma missão íntima, uma vocação, estou guarnecendo aquilo que me aquece como roupas, que me cerca como toalhas, que me ampara como as fronhas do meu travesseiro. Faço viver na mente agora a observação de um amigo "pombo", pombo porque vive de branco, anda em bandos e faz muitas cagadas... sim, ele é enfermeiro! Ou melhor, estagiário de enfermagen. Mas tem toda razão me recordar que a vida é curta e passa ligeiro, mais importante é trazer renda ao coração, lucrar com as emoções, lucrar com aquilo que jamais poderá ser tirado de mim e que dinheiro algum será mais valioso a ponto de poder comprar.

Não se trata de dizer que ter dinheiro faz mal, talvez, entender porque gosto tanto do que gera pouco lucro financeiro... As vantagens adjascentes e subjascentes a esses gostos podem ser sinal de uma resposta!

Eu só preciso encontrar um modo de unir os dois significados do que entendi por rentável. Começo acreditanto que seja possível!

Por qual motivo não escolho dentre minhas possibilidades e morro definitivamente para outras das quais quero distância? É interessante pensar que a outros não é dada a mesma possibilidade de escolha, e quando dada, não é percebida, e se percebida, mal aproveitada. Eita mania de conlcuir pelo que se observa! Todas as vezes que faço escolhos morro. E entendo toda escolha como uma semente. É, aquela imagem da semente que pode escolher, pode escolher virar àrvore ou não se deixar cultivar. Virar àrvore a faz passar dores atrozes até abandonar totalmente sua forma e vida de semente. Não se deixar cultivar a faz metamorfosear sua aparência e essência para deixar de ser semente, pois sementes brotam, quando não brotam, morrem. Vês? Em nenhum dos casos se trata de ficar parado e deixar acontecer. Tudo o que se escolhe mata. Mata as demais possibilidades. Vida religiosa, vida sentimental, profissão, estudo, pesquisa, etc... tudo aponta para essa morte. Queria tanto morrer! Não, não me distanciar, mas fazendo o trabalho contrário, compreendendo morrer como ter escolhido. Isso seria uma boa morte, a que indica que uma escolha foi feita. E muitas vezes ainda retrocedo, vivo novamente no corpo do defunto... Como posso?! Como nós, seres humanos, somos capazes de nos colocar por baixo dos corpos defuntos das nossas possibilidades não escolhidas? Tu compreendes o que quero dizer?

Basta para mim que eu saiba o que estou dizendo para mim mesmo!


Se eu sei do pelo que me encanto, e o que quero, porque ainda me considero "a deriva"? Já ouvi dizer que quando um barco está sem rumo ele vai para onde o vento sopra mais forte. Ou melhor, desconfio que nem precisa de força, basta que sopre. Mas quando o rumo do frágil barquinho está definido mas ele se aventura pelo sopro do vento, acaso não está exercendo sua capacidade de escolher?

Se eu sei pelo que me encanto, e o que quero, porque ainda me considero "a deriva"? Porque ainda me deixo estar "a deriva"? Será que estou escolhendo me aventurar?

Receio que tenhas te surpreendido com meu texto, deveras maluco, quem sabe até pode não dizer nada para ti, que bom! Fala de mim... Na verdade, fala de um momento em que estou! Questões e mais questões saltam em mim como a àgua da ultima chuva que tomei, não que eu queira, mas elas são teimosas e insistem em me afrontar... Tanto as gotas de chuva quanto as questões. Se te deixou sem entender. Já é alguma coisa... afinal, tampouco entendo eu!

Comments (1)

...se indagar do motivo de se afeiçoar por coisas que se parecem ser puro gosto. Porque não gostar de coisas rentáveis? a questão não é se uma coisa é rentável ou não...não existe isso!a questão é fazer o que se ama o que se é apaixonado por...e depois disso a rentabilidade virá...claro que talvez demore um pouco de tempo, mas não tenha dúvidas de que se acreditar tudo acontece!!!não posso ser hipócrita em dizer que se eu quanto professor e um médico apostarmos uma corrida para ver quem ganha consegue masi bens em menos tempo, é claro que ele vai conseguir...a menso que ele não ame o que faz...e você, seria um bom médico?? talvez não...aí seria frustrado... cada um recebe uma vocação cada um tem os seus próprios limites, cada um tem o seu próprio tempo, cada um compõe a sua história...e todos de maneira diferentes...mas tosos que querem chegam....ACREDITE EM SI MESMO...NOS SEUS SONHOS...E TUDO VIRÁ COM O TEMPO ACOMPANHADO DOS SEUS ESFORÇOS...

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