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Sina Felina

Já faz muito tempo que tenho tentado lutar civilizadamente contra a invasão que os gatos das casas dos vizinhos tem feito em minha casa durante a noite.Tive alguns sucessos, hoje eles só vêm a noite mesmo. Antes até durante o dia passeavam por aqui. Mas mesmo vindo depois que todas as luzes da casa já se apagaram, ainda me incomodam. Além de seus miados durante toda a noite, ainda correm pelo telhado de um lado para outro, e isso assusta bastante, quando não deixa problemas de goteiras.

Ah, e ainda tem algo pior, a fétidas caquinhas que eles deixam nos belos jardins de nossa casa. É difícil conviver com eles, mas eu ia tentando. Porém, de duas noites para cá, tudo tem sido diferente. Mas nem pense que eles sumiram. Pior, se multiplicaram!


Apesar de não muito boas, as
fotos ajudam um pouco.
Nesta,  o sobrevivente do cano
.
Uma decidida gata resolveu se enfiar no forro do beral do meu telhado, por onde ainda havia uma fresta, e fazer um ninho caloroso para os filhotinhos que pariu. Eis que na primeira noite do ocorrido eu estava belo e formoso em meu escritório e ouvi barulhos de coisas correndo pelo forro e gatinhos novos miando. Fiquei verdadeiramente intrigado. Saí e tentei ver alguma coisa mas não foi possível. Era escuro demais. Apenas via gata.

Naquela madrugada São Pedro foi bastante generoso, e uma chuva torrencial caiu sobre nós. As criaturinhas escorregaram do forro e caíram no outro lance do telhado. Dalí para serem arrastados foi um pulo. Caíram na calha. Dois ficaram na própria calha e mamãe gata os resgatou e os levou para o ninho. Um deles caiu pela tubulação na calha que conduz a água até o jardim. Coitado!

Olha só onde está o ninho...
No dia seguinte, depois que voltei do trabalho, escutei uns miados desesperados e comecei a procurar de onde vinha o barulho. E para minha surpresa, minhas suspeitas de outrora se confirmaram. Havia mesmo filhotes de gato! Um deles estava na saída do cano, ensopado. Como boom samaritano que sou, me obriguei a salvar o pobre bichinho (destaque: eles ainda continuam me irritando e a guerra ainda existe, estamos apenas em tempos de tréguas). Jô e eu trouxemos o bichinho para dentro de casa, secamos e demos leite (com conta-gotas – ele nem abriu os olhinhos).



Ele jurava que ia se jogar
novamente lá de cima para escorregar....
Depois dele nos acordar durante a madrugada para tomar mais leite, amanheceu o dia. O deixamos numa caixa perto da janela a mamãe dele veio buscá-lo e o levou. Adivinha para onde? O ninho no forro novamente. Estão os 3 agrupados novamente. Provavelmente uma nova cria para esta casa. Estou até pensando em ficar com eles e atuar como um Hitler, tendo-os como soldados para espantar todos os gatos do terreno, os que não forem nascidos aqui. Que sina esta dos gatos! Que triste sina a minha! E meu cachorrinho nada de cair por uma calha como eles. Pena que cadelas não dão à luz em telhados...

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